terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eu ia escrever um texto imenso sobre preguiça, em que eu já estava pensando havia tempo e que ganhou respaldo com uma crônica linda de Veríssimo que eu li anteontem... mas... deu preguiça. Em todo caso, só pra dar satisfação e dizer que eu não morri.

Depois eu escrevo.

Bjs.

domingo, 28 de setembro de 2008

Solicito Canonização.


Porque ninguém no mundo merece quase bater em cheio no fundo de uma Ranger, depois passar 45 minutos num engarrafamento à 1:30h da manhã de um Domingo, na avenida mais LARGA de Salvador pra ir buscar a irmã (e mais 3) num show de Jammil e Natiruts no Wet'n'Wild. Detalhe: 45 minutos num trecho de 1,5 km, que era a distância entre o início e o fim do congestionamento - causado por jovens que resolveram bater resenha sobre o show, tomar cerveja e afins nas 3 (das 4) faixas da avenida, deixando apenas uma liberada pros carros dos pais/irmãos/tios/vizinhos/parentes bestas que estavam indo buscá-los passarem.

Eu sei, eu tô ficando velha e rabugenta.

Beijos...

sábado, 27 de setembro de 2008

Vamos alimentar o que é maldade...

...by Renatinho Russo.

Hoje teve um caruru aqui em casa. Vieram meus tios e meus primos, madrasta, irmãos, Ju... foi bem jóia. Beleza. Eu estava conversando com meus primos e eles me contaram algo que me deixou, no mínimo, chocada. Eles me contaram que lá onde eles moram é comum as pessoas colocarem cocos dentro da boca de pit bulls, à força, pra que a mandíbula expanda. Eles andam na rua exibindo os cachorros com aquilo na boca... o bicho fica revoltado, pq obviamente deve doer e incomodar. E me disseram que quando passa um filhote de gato andando, o dono do pit bull tira o coco da boca do cachorro e SOLTA ELE, PRA ELE PEGAR O GATO E VER SE A MANDÍBULA JÁ CRESCEU O SUFICIENTE!

Eu fiquei chocada. Chocada mesmo, pra não dizer outras coisas. Fiquei triste, revoltada, tudo junto. Não sei se eu vivo num mundo de fantasia em que não vejo essas coisas acontecerem, e isso me torna inocente demais... ou se eu ainda acredito demais nas pessoas, a ponto de não conceber que alguém tenha esse nível de perversidade no coração. Essa coisa de uma pessoa tirar a vida de um bicho inocente pra satisfazer o desejo de ver seu cão assassino colocando em prática seus instintos [e sua mandíbula artificialmente manipulada] é crueldade demais pra minha concepção.

Nós somos cruéis demais - por "nós", compreendam "raça humana". Nós chegamos a ponto de usarmos do instinto de um animal e da inocência de outro pra satisfazermos nossos desejos, nossa vontade de mostrar uma superioridade em relação a algo muitas vezes irrelevante. Pra quê matar um gato? Pra quê fazer um cachorro sentir dor com esses métodos estúpidos? Pra quê contrariar o que é natural? Pra nada. Não se ganha nada com isso além de um prazer fugaz, passageiro... que também não representa nada.

O problema todo é que o pobre gatinho é a vítima da crueldade que está apenas na ponta do iceberg. Porque nós somos piores. Muito, muito piores.

Desisto...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

2 anos!!!



Comecei a auto-escola em outubro de 2005, fiz 20 aulas práticas e o 1º exame prático em Narandiba no dia 4 de janeiro de 2006. Não passei, o percurso em Narandiba era ruim demais, cheio demais, com uma ladeira íngreme demais. Pelo menos eu dizia isso... hoje eu acho que o problema não estava em Narandiba, estava era em mim. Fiz mais 5 aulas práticas e remarquei o exame pra 1º de fevereiro, ainda em Narandiba. Novamente não passei, culpei a embreagem do carro e o broder que passou colado em mim na hora em que eu estava fazendo a TEMIDÍSSIMA meia-embreagem. Daí em diante adquiri trauma, não dirigia por nada, e meu discurso passou a ser o "vou comprar a carteira, mas não vou fazer o exame!"!

Um dia resolvi olhar o site do Detran e constatei, entre meus vários "aptos" e dois "inaptos", que meu prazo pra concluir o processo todo e estar com a carteira na mão era 09/10/2006, caso contrário eu teria que fazer tudo de novo. Em agosto meu pai resolveu que o trauma deveria ser solucionado e começou a me dar aulas com a Parati, lá em Patamares. Fiz mais 20 (VIN-TE) aulas práticas na auto-escola e resolvi mudar de carro, porque o Palio vermelho não estava me favorecendo. Afinal, a culpa tinha que ir pra algo/alguém, porque a incapacidade de passar nos exames não era minha! hahahahahaha! Peguei um Fox vermelho. Marquei o exame pra 26/09, e até então era em Narandiba. Mas beleza, apesar do medo, eu estava "preparada". Eis que uma semana antes a auto-escola me liga, avisando que o percurso havia sido mudado pra Ribeira! Fui lá analisar o terreno e constatei a felicidade: 100% plano, sem grandes emoções, com duas ladeirinhas de 1,5m de altura pra fazer meia-embreagem dentro de um galpão, sem pessoas correndo com carrinhos de feira de um lado pro outro e sem caminhões estacionados no meio da rua! Fui lá com meus pais umas 5x treinar, foi feliz.

Dia 26/09 eu estava, às 7h da manhã, na minha auto-escola. "Molhei a mão" (coisa horrível de se fazer) do instrutor e consegui ir dirigindo até o local do exame, com 2 litros de Maracugina fluindo no meu sangue, um all star rosa especialmente comprado pra ocasião, uma noite anterior em claro e o coração na boca. Fui a primeira, tinham 5 pra fazer exame no Fox. Entrei, fiz a baliza (que foi o que eu sempre fiz de melhorzinho), fiz a meia-embreagem sem deixar morrer, fiz o percurso. O avaliador foi jóia, eu lembro que na época tava tendo greve nos bancos privados e passamos o trajeto todo dialogando sobre contas que não estavam podendo ser pagas, dinheiro que não estava podendo ser transferido e etc. Esqueci de dar uma seta e achei que aquilo fosse me reprovar horrores, mas no fim ele sorriu, assinou um papel e deu tudo certo.

Dia 28 eu fui buscar a carteira no Detran. Entrei na fila que dizia "Retirada de CNH" com o peito inflado, toda orgulhosa de mim! Olhei pro povo que ainda estava comprando Laudo na outra fila e pensei "HÁÁÁÁÁÁ, LOSERS!!!". Peguei minha PPD... olhei e guardei. Fui pegar meu busu pra voltar pra casa, liguei pra 3.543 pessoas pra contar que eu tinha uma PPD... quando terminei as ligações, ainda dentro do busu, peguei novamente a carteira... olhei, cheirei, beijei, escaneei, levei pra faculdade... foi uma relação de amor intensa que durou mais ou menos uma semana. Só pude sair sozinha de carro quase 1 mês depois, foi quando minha mãe me deixou ir ao Bompreço comprar pão. Na verdade era pra ir na padaria da esquina, mas eu queria desafios maiores: fui no mercado a 2 km de distância! hahahahahahaha! Me senti a mulher do século estacionando o carro e indo cheia de pose comprar pão no supermercado, hahahahahahaha! Depois caiu na rotina, perdeu o valor.

Sei lá... todo um enredo, toda uma história que quem chegou até aqui provavelmente leu e está se perguntando "pra quê explicar tudo isso?"... e eu respondo... porque um dia pra mim isso teve valor. E relembrar esse valor, transcrevê-lo aqui é como reviver os dias de angústia, de choro, de alegria, de orgulho de mim.. reviver de uma forma gostosa, pensando se tratar de uma fase de transição na minha vida!

Hoje, depois de 45 aulas praticas na auto-escola, 25.000km rodados com meu carro e 2 anos de luta diária na selva que é o trânsito dessa cidade, tenho um reflexo um pouco melhor, sei estacionar razoavelmente, não ando mais me batendo em postes e pilastras... mas tem horas em que dirigir simplesmente me esgota.

Mas comemoro sim. Comemoro igual a aniversário, porque deu trabalho, tomou tempo, tomou dinheiro. Foi quase um parto! kkkkkkkkkkkkkk!


[...]

FELIZ ANIVERSÁRIO, JU!!!

Bjos...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ai...

São 4h da manhã. Pensem numa dor de cabeça do cão. Pensaram? Pois é.
Já chorei, já vomitei, já comi, já bebi água, já tomei remédio, já sentei, já deitei, já mudei de travesseiro, já tirei os travesseiros.. e descobri que ela diminui quando eu ANDO. Ou seja, estou andando pela casa, morrendo de sono e sem conseguir dormir. Escrever aqui é uma espécie de passatempo pra me manter na posição vertical. Mas a claridade do monitor faz a dor aumentar.

Desculpem, precisava registrar isso.....

Socorro..

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

24/09 - sempre!



Uma veio de Belém. Tímida, branquela, ruiva e desconfiada. Amor à primeira vista!
Uma veio de Recife. Nada tímida, com uma faixa ridícula no cabelo, um irmão a tira-colo e "roubando" minha amiga de Belém. Ódio à primeira vista.
Uma nasceu aqui, cresceu aqui. Ciumenta dos infernos, faladeira, desconfiadérrima.
Uma veio de Aracaju. Leeeerda, booooba, não podia nem ir na esquina e era muito fofinha. Amor à primeira vista!

Cada uma de um lugar, cada uma carregando uma cultura, uma bagagem de vida. Cada uma com uma personalidade, uma peculiaridade, um jeito. Uma mais diferente do que a outra. Nos encontramos e deu certo, tem dado certo há 5 anos. Deu certo de uma maneira linda, fluente, agradável, espontânea, sincera. Aprendemos a nos moldar dentro da sutileza de cada uma... aprendemos, através do convívio, a suportar os defeitos e a "saber onde pisar". Acompanhamos o crescimento umas das outras, à nossa maneira... vimos nossas "meninices" virarem "mulherices"! Vimos juntas namorados, colégio, vestibulares, faculdades, CNHs, carros, sonhos, paqueras, brigas, títulos de eleitor, sexos, viagens, choros, aniversários, intercâmbios e muitas outras coisas de cada uma, ainda respeitando os limites das respectivas peculiaridades! E saber respeitar as nossas diferenças da maneira como a gente sabe é o que eu acho que temos de mais bonito (apesar de Lays cursar Ciências Sociais na UFBA e fazer unhas pra sobreviver, hahahahaha!) !

Hoje é 24/09. Só nós sabemos o que esse dia representa, as comemorações que elaboramos pra ele todo ano. E a cada ano que passa essa comemoração é um pouco desfalcada, porque sempre falta alguém. Ano passado a essa hora eu estava em Brasília, por exemplo. Esse ano falta Debi. E é através desses desfalques que a gente percebe que a vida anda, porque ela "tira" as pessoas da gente da mesma forma súbita com que as trouxe. E com o tempo a gente deixa de se chatear com isso, porque passa a compreender que o crescimento é natural e que as escolhas (e suas consequencias) são inerentes a ele. Passa a compreender também a solidez do amor verdadeiro, de modo a interiorizar que a distância e os desfalques não vão tirar de você uma coisa que fincou raízes tão fortes no seu coração.

Só sei que amo. Demais. Pra sempre.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Post besta.

Essa noite eu tive um sonho lindo. Lindo, lindo, lindo! Acordei, e como toda boa estudante de psicologia, fui tentar interpretá-lo. Não consegui, nunca consigo. Mas cheguei à conclusão de que imaginar esse sonho como uma simples manifestação do inconsciente, com seus desejos reprimidos, recalques e afins não me deixa feliz. As vezes essa visão psicanalítica é muito confortável, porque quando queremos nos respaldar em algo que nos dê conforto ou simplesmente nos livrar de uma culpa, atribuímos tudo ao inconsciente. Mas pra mim hoje ela foi cruel.

Não estou questionando Freud, seus anos de estudo e suas viagens mirabolantes, antes que alguém venha aqui me tacar uma pedra. Só acho que eu era mais feliz quando as interpretações dos meus sonhos eram mais... sei lá, gestálticas, românticas, até mesmo meio espíritas. Eram mais minhas...

Sem mais.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Prolixidades Políticas...

É madrugada. Amanhã eu tenho que acordar cedo pra levar meus avós ao médico, mas não resisti quando vi na internet que às 22h30 haveria um debate entre os candidatos à prefeitura de Salvador na Tv Aratu. Assisti a ele inteirinho, fiz algumas muitas anotações e não poderia ir dormir sem colocar aqui minha manifestação singela de indiferença a toda essa bagunça política em que estamos. Não vou citar nomes porque meu blog é de conteúdo particular. Falar de política dando nome aos bois aqui tornaria o espaço dos comentários uma verdadeira arena romana, porque manifestações de todo tipo iriam acontecer... portanto, política e religião são coisas que eu não costumo discutir de forma expositiva, sobretudo num espaço de domínio e visitação pública como a internet.

Eu adoro debates, de todos os tipos. Quando eu fazia Relações Internacionais, debates políticos eram os meus prediletos. Todo mundo se exaltava, defendia um ponto de vista e eu não ficava de fora. Adorava lutar por minhas "causas", defender pontos de vista que nem eram propriamente meus, eram oriundos de pré-concepções obtidas através de meus pais. Beleza. Um dia, meu amado pai me ensinou que "o silêncio é sábio", e após tomar na cara algumas vezes, interiorizei esse conceito. Parei de debater, mas continuei gostando de assistir. Cresci e adquiri visões políticas próprias, algumas erroneamente baseadas na minha crença no ser humano - foi pela voz mansa, pelo discurso humilde e pela cara de bonzinho que eu votei em vocês-sabem-quem em 2004, por exemplo, e deu na merda que deu.

Hoje, com mais consciência crítica e menos fé nas pessoas, eu me posiciono de forma indiferente. Se a campanha do governo federal pra institucionalização do voto consciente não fosse tão latente, se Lavínia Vlasak não estivesse de barrigão insistindo tanto na tv, eu votaria nulo, porque sinceramente não vejo ninguém que mereça nem minha credibilidade nem minha disponibilidade de acordar num domingo pra pegar fila e votar. Mas como ela diz o tempo todo, "o meu voto faz a diferença", então tenho que escolher o menos pior e votar. Soa como discurso de gente sem personalidade, eu sei. Discurso de gente que não toma partido. Na verdade é mais uma auto-preservação em relação à minha descrença generalizada, porque se eu tinha uma opção formulada antes, nesse debate de hoje ela bateu asas e voou.

O que eu vi hoje foi um excesso de discursos metódicos, prolixos, repetitivos. Na verdade, o que mais teve em 2h30 de debate foi troca de farpas e acusações. Confesso, dei risada a noite inteira, porque as ofensas, algumas propostas e as perguntas que os candidatos faziam entre si beiravam o ridículo. Coisas como "somos de esquerda-socialista e vamos banir o 'predador card', vamos fazer uma política de referendo popular. Eu subi de 1 para 3% nas pesquisas porque o povo está tomando consciência de que Salvador está entregue aos grandes empresários" não colam comigo. O aumento no índice foi por causa da penetração osmótica do jingle, todo mundo sabe disso. É tão engraçadinho que virou o toque do meu celular. Também não rola de acreditar que a cidade está "um grande canteiro de obras... temos banhos de luz, de asfalto, o metrô está chegando e criamos o Samu 192"... A conversa do "sou do partido do presidente e do governador, por isso vou trazer mais verba pro município" não cola, porque todo mundo sabe que por lei a verba do governo federal cai diretamente na conta do município, sem importar coligações partidárias. Parei até mesmo de acreditar no "eu fui eleito por 3 vezes o melhor prefeito do Brasil, deixei um caixa de R$ 55.370.000,00 na gestão anterior e criei 100 postos de saúde". E nem deixem eu comentar sobre o "Big Brother Bairro"...

É tudo igual. Não vou nem mencionar os candidatos a vereador, porque são 880 que preenchem o pré-requisito mínimo pra concorrer: ter ensino fundamental completo! É absurdo ver que um gari precisa ter melhores qualificações (leia-se "segundo grau completo") do que um gestor municipal pra se empregar. Aposto que nem 5% desses candidatos tem consciência política e ideológica suficientes pra querer mudar essa cidade. Nota-se a "seriedade" deles, inclusive, ao assistirmos o horário eleitoral... seus "nomes" e "propostas" beiram o inaceitável - vide Leo Kret, Papai Noel, dentre outros absurdos.

Diante disso tudo, estou a cada dia mais desiludida. E ainda vou ter que assistir a muitos debates repetitivos pra reformular e consolidar uma opinião, de modo a não jogar meu voto precioso no lixo. Enquanto isso, eu vou me divertindo... porque convenhamos... horário político pelo menos serve pra fazer rir!

domingo, 21 de setembro de 2008

Pra Zu!


"No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What it's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you, yeah"



Eu pretendia esperar até o aniversário dela pra escrever, mas minha angústia não me permite. De qualquer forma, disponho-me aqui a manifestar meus sentimentos por essa pessoa.

Eu tava ouvindo essa música outro dia e constatei que esse trecho embaixo da foto é a verdadeira tradução da nossa amizade. Ela parece ser a única que me traduz, a única que sabe exatamente o que eu sinto sem que eu diga uma única palavra. Ela é parte componente de tudo o que torna meus dias melhores, mais felizes, ainda que eu esteja afundada no mau humor e esteja distribuindo patadas de TPM. Ela sabe o que eu sinto porque ela também sente, de modo que a troca osmótica entre nós se dá com fluência e naturalidade. Ela é a pessoa com quem eu falo as maiores asneiras do mundo, com quem eu tenho as conversas de msn mais absurdamente engraçadas (vide exemplos abaixo), ela é com quem eu choro horrores. É com ela que eu vou pra Doces Sonhos afogar mágoas e tristezas numa torta de chocolate, é com ela que eu converso intimidades ridículas, é com ela que eu venho pra casa quando estou trêbada e vomitando. É pra ela que eu ligo quando sou assaltada, quando vejo algo extraordinário na rua, quando descubro uma fofoca ou quando simplesmente bato o carro, pq eu sei que ela vai ser a pessoa que vai ter a palavra exata pra me fazer sentir melhor.

É com ela que eu brigo toda hora, porque amor sem briga não é amor. É ela que tem alguns dos defeitos que mais me irritam, mas que não são suficientes pra abalar o que moldamos. É ela que me deixa angustiada quando me liga chorando e eu não posso resolver. É nela que eu tenho vontade de bater toda vez que estamos em algum lugar e ela começa a espalhar pra mesa inteira, 1000x "vocês preciiiisam ver xuxu apaixonada... fica sorrindo feito besta quando a gente tá se acabando pra fazer prova!", ou "aaah, ela não come nada não, é só pressão! diz que vai comer um boooooi e come 1 temaki, depois diz 'ju véi, não aguento mais'", ou simplesmente fica contando pro planeta inteiro como eu sou quando estou sob efeito alcoolico!

É com ela que eu faço os programas mais "nada a ver", tipo dançar Ivete Sangalo dentro do carro, dentro da garagem... ou comer Yakissoba congelado no sofá de casa, vendo novela. É com ela que as noites terminam no aeroporto, comendo Bobs e vendo aviões descerem... e isso é tão bom! É com ela que eu me voluntario pra ser cobaia de tudo nas aulas, foi pra ela que eu fui levar lanche escondido na mochila quando ela estava internada no hospital com meningite, é com ela que eu dou risada por tudo! É ela que me liga quando o pneu do carro dela fura, e é pra ela que eu me desloco pra ir trocar, ainda que a troca resulte em lágrimas por termos deixado o carro sem roda despencar no chão! HAHAHAHAHAHAHAHA!

Enfim... eu poderia fazer uma lista infinita de coisas que fizemos/vivemos/sentimos, mas esse post não terminaria nunca. Eu sei é que ela foi a melhor surpresa de 2007, o amor mais súbito e verdadeiro do ano! É aquela pessoa que a gente sabe que vai ter pra vida inteira, ainda que os caminhos e as escolhas nos separem fisicamente. É uma das melhores amigas que eu já tive na vida, é a minha prometida quando eu resolver virar lésbica (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH), é a filhinha que eu peguei pra criar! E é tão bom tê-la por perto.

.Xu. says:
vei
.Xu. says:
tem um papel higienico rosa de coelhinho lindo no meu banheiro
.Xu. says:
qdo fui fazer xixi...
.Xu. says:
ele tem cheiro de lavanda!
.Xu. says:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Ju says:
OLHA O TOPICO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!
Ju says:
HAHHAHAHAHA
.Xu. says:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ju says:
sabe aquela propaganda do gleyde que o guri só faz coco na casa do pedinho? eu só mijo agora na casa da xuxu
.Xu. says:
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
.Xu. says:
na casa de meu pai tem glade nos banheiros
Ju says:
ai eu imagino aqui vc se sacudindo e dizendo: vei, intimidade é uma merda
.Xu. says:
vc faz cocô lá e faz xixi aqui
Ju says:
legal
Ju says:
mais alguma necessidade fisiologica minha a ser discutida?

(...)

te amo muito, Ju...



A conquista do meu dia!


...E eu nunca na vida imaginei que uma noite fria de sábado, sozinha em casa, vendo a 1ª temporada de Friends numa tv com som Double Stereo Surround Platinum Master Mega Plus Gold Sound, enrolada num edredon maior que eu e deitada num sofá gostoso ia me fazer tão feliz!