domingo, 31 de agosto de 2008

Agosto, mês do desgosto.

Estou feliz pq amanhã começa setembro. Amanhã é aniversário da minha mãe, dia 15 é o meu, amanhã vão faltar 83 dias pra eu desaparecer daqui. Setembros são mesmo felizes pra mim, ano passado meu setembro foi fenomenal e quero que esse ano supere! Não sei se será superado, porque ano passado realmente foi excelente em tudo, mas tenho fé que vai ser parecido!

Hoje eu acordei fazendo um balanço do meu mês de agosto. Esse ano, agosto teve 5 sábados. Fui pesquisar no calendário e fiz uma triste constatação: dos meus 5 sábados de agosto, 4 foram de fossa. Não vou definir um por um, isso é muito meu. Mas todas as fossas se deram por um mesmo motivo. Seria até injusto classificar ontem como um dia de fossa, pq ele foi maravilhoso demais. Tão maravilhoso que eu achava que compensaria os anteriores. Mas como alegria de pobre dura pouco, meu "dia maravilhoso" tinha que acabar na merda.

Mas eu concluí que não mereço isso. Eu me amo demais pra permitir que quase 1 mês da minha vida vá embora desse jeito novamente. A tristeza existe, obviamente, e vai passar. Aliás, está passando melhor do que eu imaginava. Não estou sozinha, meus últimos dias foram provas disso. E agora é bola pra frente, recuperar com honra e glória os sábados perdidos e retomar a mesma sensação de felicidade à qual fui acometida em setembro do ano passado.

E que venha outubro, e que venha meu tão querido 25 de novembro...

sábado, 30 de agosto de 2008

Ui..

Diante do meu sábado lotado que está começando agora e que vai me trazer 10 mil novas concepções acerca da existência, por hora tenho apenas uma constatação inútil a fazer, baseada na noite de ontem:

nunca mais eu bebo.

sério. vou ali seguir o conselho de zequinha baleirinho e tomar um engov pra curar minha ressaca. pq tá brabo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Um post materialista...



Hoje eu passei o dia com vontade de escrever sobre ele. Há quem vai reclamar de ser um post materialista e provavelmente vazio, mas não importa, é meu. É uma declaração escancarada de amor ao meu melhor amigo, ao meu fiel escudeiro, ao meu companheiro de todos os dias, de todos os momentos... ao meu bebê palio. Isso mesmo. Meu preto, meu lindo, meu amassado.

Ele é lindo! Nele eu já comecei a namorar, já tive brigas, já resolvi brigas, já discuti relação, já dei beijos especiais, já dancei... É com ele que eu conto quando quero me esconder do mundo, é com ele que eu converso durante várias horas do meu dia, é nele que eu ouço minhas músicas num volume estupidamente alto, seja pra chorar, seja pra sorrir. É com ele que eu saio da barra até itapoã de madrugada só pra ver o mar, pra pensar na vida. Foi com ele que eu vivi alguns dos melhores momentos com meus amigos... É sério, acho que TODOS os meus amigos já andaram no meu carro. Todos mesmo, sem exceção, até os que tem carro! E sempre todos preenchendo ele com alegria! Como quando eu saía com Gugs pela cidade com os 4 vidros escancarados e berrando a música "High", de Lighthouse Family ou "California", de Phantom Planet, num volume ensurdecedor e numa velocidade extremamente irresponsável. Acho inclusive que essa lembrança, em especial, é a que me dá uma das sensações mais gostosas que eu já senti na vida! Tentei repetir outro dia, com a mesma música, os mesmos 4 vidros abertos, mas não foi a mesma coisa, não tinha Gugs.

É a ele que eu recorro quando estou com raiva, muitas vezes maltratando-o... subo com ele em meio-fio, dou freadas bruscas de cantar pneu (E ELE SEMPRE PÁRA ANTES DE ENCOSTAR NO CARRO DA FRENTE, CHEGA A SER MÁGICO!), quase arrebento a caixa de marcha com a violência da minha revolta, quero que ele suba ladeira na 5ª com o ar ligado, exijo que ele vá de 0 a 100 em menos de 10 segundos. E querem saber? Ele não me deixa na mão, é impressionante. Até quando ele pensa em deixar, faz questão que seja num local em que eu esteja amparada, a exemplo do dia em que a bateria dele acabou no minuto em que eu cheguei em casa. Nunca um pneu furado, nunca um tanque vazio, nunca uma água abaixo do nível! Isso é uma questão de afinidade divina, porque a manutenção que eu dou a ele é quase inexistente! Só coloco gasolina, água de limpador, quando alguém me avisa eu troco o óleo e quando o volante tá torto demais eu levo pra alinhar a direção! E só! Nem lâmpada eu preciso trocar! Até as mossas dele pulam pra fora quando vc força!! Ele é indescritível! kkkkkkk!

Sei lá. Soa imaturo estar escrevendo tudo isso, eu sei. Mas ele é tão meu, o único bem declarável em imposto de renda que eu tenho... e hoje eu senti um carinho tão grande e tão especial por ele, além do normal! Fiquei olhando pras mossas nas portas, pro pneu dianteiro que eu detonei no último sábado, pra calota traseira que eu detonei no estacionamento do Bompreço, pra placa dianteira que eu amassei quando fui estacionar uma vez, pra mossa da tampa da mala, que eu fiz num poste... olhei pra tudo o que meu pai chama de "você está esporreteando seu carro todo" e lembrei de tanta coisa boa, de tanto momento vivido! Tenho medo que isso seja patológico, alguma espécie de transferência psicanalítica! Hahahahahahahaha!

Bom, fica aqui registrado o amor ao meu amor, não me importando críticas exógenas ao conteúdo imaturo do meu post.

Passem bem, qualquer hora dessas eu volto com algo mais profundo! hahahahahahahahha!

Bjos...


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

=D

Só pra dizer que eu estava agora vindo da academia, injuriada com o mundo... descendo de carro a Princesa Isabel... e um senhor bem velhinho pediu pra que eu parasse pra ele atravessar. Parei. Ele abriu um sorriso pra mim, retribuí o sorriso pra ele... e vim sorrindo sem parar até minha casa.

Me fez bem.

Sorriam pras pessoas. Pode mudar o dia de alguém!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Sentir saudade é uma merda. Saudade do que [ou de quem] não se pode mais ter é horrível. E essa saudade vem pior quando o objeto da saudade é palpável, está diante de você, mas faz parte de uma seção à qual você não tem mais acesso. Hoje eu proferi palavras cujas consequências não me vejo capaz de suportar. Não agora, não hoje. Hoje eu ouvi coisas que me fazem ter dúvidas que eu não quero ter. Não sei se atribuo isso tudo à eminência das emoções e à latência dos sentimentos ou a uma saudade misturada com um inconformismo, mas é difícil. Tem dias que são extremamente difíceis, hoje foi um deles.

Trocas osmóticas me lenham. Parece que duas horas num mesmo ambiente fazem até o cheiro impregnar na roupa, na pele, no cabelo, no cérebro, em tudo... é impressionante como um simples olhar de 5 segundos ainda me deixa sem defesa, me balança, me faz deixar cair por terra tudo o que eu tinha interiorizado com tanta dificuldade em 15 dias. É impressionante a minha vontade súbita de chorar ao fazer certas constatações, como a de que pertencimentos integrais e incondicionais não me pertencem mais. Entendem?

Um dia tudo volta ao normal. Por bem ou por mal... Mas volta. E a cada dia eu me convenço de que sim, tudo tem seu tempo, sua hora e seu local. Me convenço de que o mundo gira demais e de que não só o amanhã não nos pertence, como as pessoas também não nos pertencem e as escolhas que elas fazem muitas vezes não nos competem. E que, infelizmente, conviver com essa verdade dentro do âmbito do egocentrismo humano ainda é um fardo.

O estranho é que esse sentimento é muito de momento. As vezes demora um dia inteiro pra passar, as vezes dura meia hora. Normalmente vem logo depois que eu acordo, não sei porque. Pode ser decorrente de algum distúrbio do sono ou de algum processo inconsciente que nem Freud, nem Lacan e muito menos Vinícius de Moraes (o homem mais romântico da humanidade) seriam capazes de explicar. Sei que busco conforto num meio-termo, num equilíbrio que ainda me parece muito distante... mas que sempre vem, ainda que de forma intermitente, de um jeito que só eu entendo.

Eu quero viajar logo, partir pra minha fuga temporária de tudo o que me maltrata aqui. Quero maus-tratos estrangeiros pra voltar achando tudo aqui uma maravilha - ou não! Faltam 89 dias. Mas enquanto não passa, vamos lá... Vivendo um dia de cada vez...! Pintando sorrisos, buscando melhoras, bebendo tequila! hahahahahahahaha!


"Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso." - Shakespeare. (texto na íntegra no meu orkut)


sábado, 23 de agosto de 2008

Pois é, fui contratada. Consegui. Ski Butternut em Great Barrington - Massachusets. Minha 1ª opção na lista dos 20 empregos que me ofereceram, a opção mais cobiçada por todo o pessoal que vai viajar... e eu consegui. Fui uma das 20 selecionadas no mundo todo pra trabalhar lá. Não sei como foi isso nem que critérios usaram pra selecionar, só sei que tô lá com mais 10 brasileiros. Ontem cheguei do barzinho lá pras 23:30h, entrei no msn e me colocaram no chat da galera do intercâmbio. De repente uma chuva de gente começou a dizer que tinha saído a lista parcial de contratação e que tinha uma Simone lá, que era pra eu ir correndo no site do Footprints CCUSA ver se a Simone era eu. Fui voando, com o coração meio que sem acreditar na possibilidade. Quando eu fiz o login, apareceu um "Congratulations, you've got a job offer!" de vermelho. Era eu. Era meu nome, meu sobrenome e meu e-mail na listinha dos 11 brasileiros. Fiquei uns 2 minutos lendo a lista, sem acreditar... e fui no msn berrar aos 4 ventos pro pessoal (que estava lá em cólicas) que era mesmo eu. Veio toda a euforia de ter passado numa peneira tão fina, de ter sido escolhida no meio de tanta gente boa... veio a euforia de finalmente saciar a ansiedade de saber pra onde eu vou, quando eu vou, o que eu vou fazer, quanto eu vou ganhar. Veio a euforia de ver o sonho do intercâmbio realizado, finalmente realizado. Sei lá, vieram dezenas de euforias.

Após o período eufórico, fui ler o contrato (e dar print screen pra todo mundo ver -vide imagem acima)... fiquei mais eufórica. Porque eu sabia do que se tratava essa estação de ski, mas não sabia de detalhes. Gostei de tudo o que eu li. Como por exemplo, a minha casa de lá, que fica a 5 min a pé do trabalho, que é gigantona, toda mobiliada, com 7 quartos e 6 banheiros, onde eu vou morar com mais 19 pessoas e pagando a bagatela de 60 dólares por semana. Adorei saber que vou estar numa cidade a 2h de Boston e 2h de MANHATTAN!!! Meu Deeeeus, vou passar meus dias de folga em New York City turistando, hahahahahahahahha! Adorei saber que meu trabalho não exige que eu tenha que trabalhar nas noites de natal e reveillon - serei lift operator, caixa de loja de aluguel de roupa de ski ou farei algum serviço interno de escritório, de acordo com a descrição! Tenho descontos mil em alimentação, posso fazer skiing e snowboarding (material incluso) de graça durante meus dias de folga... enfim, várias coisas que me surpreenderam pra melhor em relação a esse lugar, que me deixaram feliz por ter colocado ele como 1ª opção e por me fazer sentir agraciada por ter sido escolhida por eles.

Eu tenho que começar a trabalhar dia 1º de dezembro e meu último dia de trabalho é 15 de março. Estou com medo de conciliar isso com a faculdade, porque eu tenho que ir embora daqui dia 25 de novembro. Preciso chegar lá antes pra tirar social security, comprar meu laptop numa cidade grande naipe NY ou Boston (é mais barato que em cidade de interior...), preciso me instalar... E tô com medo da data de volta, de perder o semestre por falta. Eu ia passar 15 dias só viajando no fim do período do trabalho, queria ir pra California, Las Vegas e etc, mas não vai dar. Dia 16 de março devo estar voltando. Mas já vai ter valido a pena só conhecer NY!

Bom... não tenho muito a acrescentar não. Foi um post narrativo e idiota pra descrever a minha alegria, a novidade-mor da minha vida e o meu entusiasmo. De hoje em diante vou viver pra isso. Vou estudar pra isso, dormir pra isso, acordar pra isso. Faltam 3 meses e 2 dias pra uma nova fase na minha vida. Fui conversar com Cadu (o santo homem que agencia a minha viagem) semana passada e ele disse uma coisa sábia que eu nunca mais vou esquecer: "Simone, a sua cabeça vai mudar demais depois dessa viagem. Aqui vai ficar tudo igual, quem vai experienciar coisas novas, lugares novos, pessoas novas é você. Você muda muito depois que volta.". Sensacional. Não tinha pensado assim, e pensar nisso me dá um conforto além do normal. Uma perspectiva mais feliz do "depois", sei lá.

Só sei que agora esse é o blog de uma intercambista oficialmente contratada, e que de agora em diante novidades relacionadas à viagem serão postadas aqui... meus dias lá tb serão narrados aqui, pra todo mundo saber da minha odisséia no desconhecido com detalhes sórdidos e sempre atuais. hahahahahahah!

O que mais vai doer nesses 3 meses e meio é a saudade. Mas nada que a Embratel, msn, orkut e skype não resolvam. E passa rápido. Beeeeeeem rápido.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

There will be hope...

Hoje eu tava saindo da faculdade e vi uma batida acontecer. Acidente leve, um celta encostou num fiesta. Engarrafou tudo. Fiquei parada no engarrafamento, com a paz da voz de Chico Buarque acariciando meus ouvidos, um ar condicionado jóia gelando meu nariz e a alegria do "tempo sobrando" pra passar a tarde toda ali observando coisas. Mas sim, beleza. Estava eu parada na paz de Jesus observando, quando descem dos carros 4 mulheres. Duas de cada carro. Duas se preocupavam em gritar uma com a outra, enquanto outras duas sacaram os respectivos celulares da bolsa pra ligar pra alguém - não sei se pra SET, pra registrar ocorrência, ou se pros maridos, pra pedir socorro. Acho que se estivessem ligando pra SET, bastava um celular, então creio que foram dar a notícia pros queridões. Enfim... as duas que estavam gritando se empenhavam em gritar mesmo, botando dedo uma na cara da outra, gesticulando diante das mossas recentemente feitas, provavelmente acusando a outra de ter causado os danos.

Minhas viagens mucho doidjas normalmente começam a partir de coisas bobocas como essa, o planeta inteiro sabe disso. E, dando continuidade a mais um dia de percurso de 12km entre pensamentos, buzinadas, músicas e cortadas pela direita, viajei na maionese dos carros em volta.
(pausa revoltada pra dizer que casais apaixonados de televisão me dão vontade de vomitar, não quero saber de casais apaixonados, será que a Globo não compreende isso?)
A cena dantesca das duas mulheres se apontando e gritando abriu precedentes pra minha imaginação. Precedentes pra imaginar que ali estavam 4 seres humanos que 10 minutos antes estavam camuflados dentro de seus carros, provavelmente planejando onde almoçar ou conversando sobre a vida. E que ali, naquele momento de fúria leonina, estavam mostrando pra outras pessoas o seu lado humano, o seu lado susceptível.

Parece sem sentido tudo isso, mas quando a gente anda de carro parece que esquece que dentro do carro que te cortou pela direita tem uma pessoa. Você não a xinga, você xinga o carro. É como se na rua a nossa representação fosse aquela tonelada de ferro sobre a qual estamos sentados. Eu sou um palio preto. Devo ser alvo de comentários do tipo "aquele palio preto me fechou", ou "aquele palio preto invadiu o sinal".

Dirigir em Salvador é uma coisa meio de Seleção Natural, e acho que até Darwin ficaria assustado - quando você sobrevive ao trecho barra-paralela (via iguatemi, óóóóbviooo) numa terça-feira às 18h, você é sem duvidas o top da direção defensiva - e está apto a TUDO. Leis de trânsito aqui não se aplicam, porque é cada um por si e ninguém por ninguém. Quando eu vejo pessoas que, ao invés de pegarem uma fila pra fazerem um retorno, preferem cortar todo mundo da fila pela direita e jogar o carro na frente dos outros pra retornar, quase choro... e me dou conta de que estou num meio em que "ri melhor quem ri DO último".

Maaaas... se há um momento besta no trânsito que me deixa feliz, completa, realizada, é quando eu vejo uma ambulância querendo passar. É lindo. Ela vem de lá de trás (lá ele) fazendo barulho, pedindo passagem, e eu fico até emocionada quando os carros se colaboram entre si pra que ela passe. Vão abrindo caminho uns pros outros, se ajeitando numa fila única, com o propósito de que aquela vida lá dentro daquela ambulância possa ser salva. Sério, tenho vontade de chorar. Porque é nessas horas que eu me dou conta de que cada toneladinha de ferro carrega, no mínimo, um coração dentro, por mais que esse coração no dia-a-dia seja um sacana que fura fila ou corta todo mundo.

Eu gosto mesmo é de busu. Adoro quando fico sem carro, só pra me divertir no 1052 da BTU (agora tem até tv!!!). Viaaaajo em dobro, porque são 46 passageiros sentados e mais uns 20 em pé pra olhar, sentir, perceber. Adoro o calor humano do busu (sério!!!), a forma como todos se ajudam lá dentro. Quando eu ia pra faculdade de ônibus (e era looonge, 1h30 de trajeto, lotaaaaaaado) via a capacidade de doação das pessoas com muito mais latência. Aquela coisa de "já que vc está em pé e eu sentada, posso segurar seu caderno?"... ou "sente aqui no meu lugar, minha senhora!"... me fazia acreditar na bondade do ser humano, na capacidade de SER PRO OUTRO do ser humano.

Acredito que isso englobe muito mais o fato de todos estarem num mesmo barco... um busu quente, desconfortável, cheio... e que por isso uns sentem as dores dos outros, na medida do possível e do momento. Ter um carro causa uma estratificação na coletividade do trânsito - muitas vezes quem tem um audi TT se acha superior ao cara do fusca, e quer passar por ele a todo custo, embora estejam os 2 no mesmo engarrafamento e na mesma situação. Não sei se me fiz entender, mas espero que sim.

Mas... ainda resta esperança. E a ambulância passando, os caminhos se abrindo pra ela, os corações que fazem esse caminho se abrir, tem pra mim (numa analogia barata) o mesmo valor e o mesmo significado simbólico da plantinha que Wall-e deu a Eva quando a Terra era só sucata: esperança.

domingo, 17 de agosto de 2008

Ahn.

To triste com a minha solteirice e com a efemeridade do mundo, admito. Tô triste porque meu par não quer mais ser meu par. Eu nasci pra ser Pinguim - ou seja, pra viver em par. Tem uma cacetada de pinguins argentinos chegando aqui, já são uns 500... vou lá dar uma paquerada em uns, levarei um buquê de sardinhas pra ver se encontro meu par-pinguim e volto com ele nadando pra Argentina. Pelo menos terei garantia de companheirismo eterno, comerei um bife de chorizo do balacobaco e ainda dou um pulo em Buenos Aires pra comprar umas coisas na loja da Puma, que é mega barata! hahahahahahahahah! =P

Vou é ver Fantástico, senão eu choro.