terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eu ia escrever um texto imenso sobre preguiça, em que eu já estava pensando havia tempo e que ganhou respaldo com uma crônica linda de Veríssimo que eu li anteontem... mas... deu preguiça. Em todo caso, só pra dar satisfação e dizer que eu não morri.

Depois eu escrevo.

Bjs.

domingo, 28 de setembro de 2008

Solicito Canonização.


Porque ninguém no mundo merece quase bater em cheio no fundo de uma Ranger, depois passar 45 minutos num engarrafamento à 1:30h da manhã de um Domingo, na avenida mais LARGA de Salvador pra ir buscar a irmã (e mais 3) num show de Jammil e Natiruts no Wet'n'Wild. Detalhe: 45 minutos num trecho de 1,5 km, que era a distância entre o início e o fim do congestionamento - causado por jovens que resolveram bater resenha sobre o show, tomar cerveja e afins nas 3 (das 4) faixas da avenida, deixando apenas uma liberada pros carros dos pais/irmãos/tios/vizinhos/parentes bestas que estavam indo buscá-los passarem.

Eu sei, eu tô ficando velha e rabugenta.

Beijos...

sábado, 27 de setembro de 2008

Vamos alimentar o que é maldade...

...by Renatinho Russo.

Hoje teve um caruru aqui em casa. Vieram meus tios e meus primos, madrasta, irmãos, Ju... foi bem jóia. Beleza. Eu estava conversando com meus primos e eles me contaram algo que me deixou, no mínimo, chocada. Eles me contaram que lá onde eles moram é comum as pessoas colocarem cocos dentro da boca de pit bulls, à força, pra que a mandíbula expanda. Eles andam na rua exibindo os cachorros com aquilo na boca... o bicho fica revoltado, pq obviamente deve doer e incomodar. E me disseram que quando passa um filhote de gato andando, o dono do pit bull tira o coco da boca do cachorro e SOLTA ELE, PRA ELE PEGAR O GATO E VER SE A MANDÍBULA JÁ CRESCEU O SUFICIENTE!

Eu fiquei chocada. Chocada mesmo, pra não dizer outras coisas. Fiquei triste, revoltada, tudo junto. Não sei se eu vivo num mundo de fantasia em que não vejo essas coisas acontecerem, e isso me torna inocente demais... ou se eu ainda acredito demais nas pessoas, a ponto de não conceber que alguém tenha esse nível de perversidade no coração. Essa coisa de uma pessoa tirar a vida de um bicho inocente pra satisfazer o desejo de ver seu cão assassino colocando em prática seus instintos [e sua mandíbula artificialmente manipulada] é crueldade demais pra minha concepção.

Nós somos cruéis demais - por "nós", compreendam "raça humana". Nós chegamos a ponto de usarmos do instinto de um animal e da inocência de outro pra satisfazermos nossos desejos, nossa vontade de mostrar uma superioridade em relação a algo muitas vezes irrelevante. Pra quê matar um gato? Pra quê fazer um cachorro sentir dor com esses métodos estúpidos? Pra quê contrariar o que é natural? Pra nada. Não se ganha nada com isso além de um prazer fugaz, passageiro... que também não representa nada.

O problema todo é que o pobre gatinho é a vítima da crueldade que está apenas na ponta do iceberg. Porque nós somos piores. Muito, muito piores.

Desisto...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

2 anos!!!



Comecei a auto-escola em outubro de 2005, fiz 20 aulas práticas e o 1º exame prático em Narandiba no dia 4 de janeiro de 2006. Não passei, o percurso em Narandiba era ruim demais, cheio demais, com uma ladeira íngreme demais. Pelo menos eu dizia isso... hoje eu acho que o problema não estava em Narandiba, estava era em mim. Fiz mais 5 aulas práticas e remarquei o exame pra 1º de fevereiro, ainda em Narandiba. Novamente não passei, culpei a embreagem do carro e o broder que passou colado em mim na hora em que eu estava fazendo a TEMIDÍSSIMA meia-embreagem. Daí em diante adquiri trauma, não dirigia por nada, e meu discurso passou a ser o "vou comprar a carteira, mas não vou fazer o exame!"!

Um dia resolvi olhar o site do Detran e constatei, entre meus vários "aptos" e dois "inaptos", que meu prazo pra concluir o processo todo e estar com a carteira na mão era 09/10/2006, caso contrário eu teria que fazer tudo de novo. Em agosto meu pai resolveu que o trauma deveria ser solucionado e começou a me dar aulas com a Parati, lá em Patamares. Fiz mais 20 (VIN-TE) aulas práticas na auto-escola e resolvi mudar de carro, porque o Palio vermelho não estava me favorecendo. Afinal, a culpa tinha que ir pra algo/alguém, porque a incapacidade de passar nos exames não era minha! hahahahahaha! Peguei um Fox vermelho. Marquei o exame pra 26/09, e até então era em Narandiba. Mas beleza, apesar do medo, eu estava "preparada". Eis que uma semana antes a auto-escola me liga, avisando que o percurso havia sido mudado pra Ribeira! Fui lá analisar o terreno e constatei a felicidade: 100% plano, sem grandes emoções, com duas ladeirinhas de 1,5m de altura pra fazer meia-embreagem dentro de um galpão, sem pessoas correndo com carrinhos de feira de um lado pro outro e sem caminhões estacionados no meio da rua! Fui lá com meus pais umas 5x treinar, foi feliz.

Dia 26/09 eu estava, às 7h da manhã, na minha auto-escola. "Molhei a mão" (coisa horrível de se fazer) do instrutor e consegui ir dirigindo até o local do exame, com 2 litros de Maracugina fluindo no meu sangue, um all star rosa especialmente comprado pra ocasião, uma noite anterior em claro e o coração na boca. Fui a primeira, tinham 5 pra fazer exame no Fox. Entrei, fiz a baliza (que foi o que eu sempre fiz de melhorzinho), fiz a meia-embreagem sem deixar morrer, fiz o percurso. O avaliador foi jóia, eu lembro que na época tava tendo greve nos bancos privados e passamos o trajeto todo dialogando sobre contas que não estavam podendo ser pagas, dinheiro que não estava podendo ser transferido e etc. Esqueci de dar uma seta e achei que aquilo fosse me reprovar horrores, mas no fim ele sorriu, assinou um papel e deu tudo certo.

Dia 28 eu fui buscar a carteira no Detran. Entrei na fila que dizia "Retirada de CNH" com o peito inflado, toda orgulhosa de mim! Olhei pro povo que ainda estava comprando Laudo na outra fila e pensei "HÁÁÁÁÁÁ, LOSERS!!!". Peguei minha PPD... olhei e guardei. Fui pegar meu busu pra voltar pra casa, liguei pra 3.543 pessoas pra contar que eu tinha uma PPD... quando terminei as ligações, ainda dentro do busu, peguei novamente a carteira... olhei, cheirei, beijei, escaneei, levei pra faculdade... foi uma relação de amor intensa que durou mais ou menos uma semana. Só pude sair sozinha de carro quase 1 mês depois, foi quando minha mãe me deixou ir ao Bompreço comprar pão. Na verdade era pra ir na padaria da esquina, mas eu queria desafios maiores: fui no mercado a 2 km de distância! hahahahahahaha! Me senti a mulher do século estacionando o carro e indo cheia de pose comprar pão no supermercado, hahahahahahaha! Depois caiu na rotina, perdeu o valor.

Sei lá... todo um enredo, toda uma história que quem chegou até aqui provavelmente leu e está se perguntando "pra quê explicar tudo isso?"... e eu respondo... porque um dia pra mim isso teve valor. E relembrar esse valor, transcrevê-lo aqui é como reviver os dias de angústia, de choro, de alegria, de orgulho de mim.. reviver de uma forma gostosa, pensando se tratar de uma fase de transição na minha vida!

Hoje, depois de 45 aulas praticas na auto-escola, 25.000km rodados com meu carro e 2 anos de luta diária na selva que é o trânsito dessa cidade, tenho um reflexo um pouco melhor, sei estacionar razoavelmente, não ando mais me batendo em postes e pilastras... mas tem horas em que dirigir simplesmente me esgota.

Mas comemoro sim. Comemoro igual a aniversário, porque deu trabalho, tomou tempo, tomou dinheiro. Foi quase um parto! kkkkkkkkkkkkkk!


[...]

FELIZ ANIVERSÁRIO, JU!!!

Bjos...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ai...

São 4h da manhã. Pensem numa dor de cabeça do cão. Pensaram? Pois é.
Já chorei, já vomitei, já comi, já bebi água, já tomei remédio, já sentei, já deitei, já mudei de travesseiro, já tirei os travesseiros.. e descobri que ela diminui quando eu ANDO. Ou seja, estou andando pela casa, morrendo de sono e sem conseguir dormir. Escrever aqui é uma espécie de passatempo pra me manter na posição vertical. Mas a claridade do monitor faz a dor aumentar.

Desculpem, precisava registrar isso.....

Socorro..

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

24/09 - sempre!



Uma veio de Belém. Tímida, branquela, ruiva e desconfiada. Amor à primeira vista!
Uma veio de Recife. Nada tímida, com uma faixa ridícula no cabelo, um irmão a tira-colo e "roubando" minha amiga de Belém. Ódio à primeira vista.
Uma nasceu aqui, cresceu aqui. Ciumenta dos infernos, faladeira, desconfiadérrima.
Uma veio de Aracaju. Leeeerda, booooba, não podia nem ir na esquina e era muito fofinha. Amor à primeira vista!

Cada uma de um lugar, cada uma carregando uma cultura, uma bagagem de vida. Cada uma com uma personalidade, uma peculiaridade, um jeito. Uma mais diferente do que a outra. Nos encontramos e deu certo, tem dado certo há 5 anos. Deu certo de uma maneira linda, fluente, agradável, espontânea, sincera. Aprendemos a nos moldar dentro da sutileza de cada uma... aprendemos, através do convívio, a suportar os defeitos e a "saber onde pisar". Acompanhamos o crescimento umas das outras, à nossa maneira... vimos nossas "meninices" virarem "mulherices"! Vimos juntas namorados, colégio, vestibulares, faculdades, CNHs, carros, sonhos, paqueras, brigas, títulos de eleitor, sexos, viagens, choros, aniversários, intercâmbios e muitas outras coisas de cada uma, ainda respeitando os limites das respectivas peculiaridades! E saber respeitar as nossas diferenças da maneira como a gente sabe é o que eu acho que temos de mais bonito (apesar de Lays cursar Ciências Sociais na UFBA e fazer unhas pra sobreviver, hahahahaha!) !

Hoje é 24/09. Só nós sabemos o que esse dia representa, as comemorações que elaboramos pra ele todo ano. E a cada ano que passa essa comemoração é um pouco desfalcada, porque sempre falta alguém. Ano passado a essa hora eu estava em Brasília, por exemplo. Esse ano falta Debi. E é através desses desfalques que a gente percebe que a vida anda, porque ela "tira" as pessoas da gente da mesma forma súbita com que as trouxe. E com o tempo a gente deixa de se chatear com isso, porque passa a compreender que o crescimento é natural e que as escolhas (e suas consequencias) são inerentes a ele. Passa a compreender também a solidez do amor verdadeiro, de modo a interiorizar que a distância e os desfalques não vão tirar de você uma coisa que fincou raízes tão fortes no seu coração.

Só sei que amo. Demais. Pra sempre.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Post besta.

Essa noite eu tive um sonho lindo. Lindo, lindo, lindo! Acordei, e como toda boa estudante de psicologia, fui tentar interpretá-lo. Não consegui, nunca consigo. Mas cheguei à conclusão de que imaginar esse sonho como uma simples manifestação do inconsciente, com seus desejos reprimidos, recalques e afins não me deixa feliz. As vezes essa visão psicanalítica é muito confortável, porque quando queremos nos respaldar em algo que nos dê conforto ou simplesmente nos livrar de uma culpa, atribuímos tudo ao inconsciente. Mas pra mim hoje ela foi cruel.

Não estou questionando Freud, seus anos de estudo e suas viagens mirabolantes, antes que alguém venha aqui me tacar uma pedra. Só acho que eu era mais feliz quando as interpretações dos meus sonhos eram mais... sei lá, gestálticas, românticas, até mesmo meio espíritas. Eram mais minhas...

Sem mais.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Prolixidades Políticas...

É madrugada. Amanhã eu tenho que acordar cedo pra levar meus avós ao médico, mas não resisti quando vi na internet que às 22h30 haveria um debate entre os candidatos à prefeitura de Salvador na Tv Aratu. Assisti a ele inteirinho, fiz algumas muitas anotações e não poderia ir dormir sem colocar aqui minha manifestação singela de indiferença a toda essa bagunça política em que estamos. Não vou citar nomes porque meu blog é de conteúdo particular. Falar de política dando nome aos bois aqui tornaria o espaço dos comentários uma verdadeira arena romana, porque manifestações de todo tipo iriam acontecer... portanto, política e religião são coisas que eu não costumo discutir de forma expositiva, sobretudo num espaço de domínio e visitação pública como a internet.

Eu adoro debates, de todos os tipos. Quando eu fazia Relações Internacionais, debates políticos eram os meus prediletos. Todo mundo se exaltava, defendia um ponto de vista e eu não ficava de fora. Adorava lutar por minhas "causas", defender pontos de vista que nem eram propriamente meus, eram oriundos de pré-concepções obtidas através de meus pais. Beleza. Um dia, meu amado pai me ensinou que "o silêncio é sábio", e após tomar na cara algumas vezes, interiorizei esse conceito. Parei de debater, mas continuei gostando de assistir. Cresci e adquiri visões políticas próprias, algumas erroneamente baseadas na minha crença no ser humano - foi pela voz mansa, pelo discurso humilde e pela cara de bonzinho que eu votei em vocês-sabem-quem em 2004, por exemplo, e deu na merda que deu.

Hoje, com mais consciência crítica e menos fé nas pessoas, eu me posiciono de forma indiferente. Se a campanha do governo federal pra institucionalização do voto consciente não fosse tão latente, se Lavínia Vlasak não estivesse de barrigão insistindo tanto na tv, eu votaria nulo, porque sinceramente não vejo ninguém que mereça nem minha credibilidade nem minha disponibilidade de acordar num domingo pra pegar fila e votar. Mas como ela diz o tempo todo, "o meu voto faz a diferença", então tenho que escolher o menos pior e votar. Soa como discurso de gente sem personalidade, eu sei. Discurso de gente que não toma partido. Na verdade é mais uma auto-preservação em relação à minha descrença generalizada, porque se eu tinha uma opção formulada antes, nesse debate de hoje ela bateu asas e voou.

O que eu vi hoje foi um excesso de discursos metódicos, prolixos, repetitivos. Na verdade, o que mais teve em 2h30 de debate foi troca de farpas e acusações. Confesso, dei risada a noite inteira, porque as ofensas, algumas propostas e as perguntas que os candidatos faziam entre si beiravam o ridículo. Coisas como "somos de esquerda-socialista e vamos banir o 'predador card', vamos fazer uma política de referendo popular. Eu subi de 1 para 3% nas pesquisas porque o povo está tomando consciência de que Salvador está entregue aos grandes empresários" não colam comigo. O aumento no índice foi por causa da penetração osmótica do jingle, todo mundo sabe disso. É tão engraçadinho que virou o toque do meu celular. Também não rola de acreditar que a cidade está "um grande canteiro de obras... temos banhos de luz, de asfalto, o metrô está chegando e criamos o Samu 192"... A conversa do "sou do partido do presidente e do governador, por isso vou trazer mais verba pro município" não cola, porque todo mundo sabe que por lei a verba do governo federal cai diretamente na conta do município, sem importar coligações partidárias. Parei até mesmo de acreditar no "eu fui eleito por 3 vezes o melhor prefeito do Brasil, deixei um caixa de R$ 55.370.000,00 na gestão anterior e criei 100 postos de saúde". E nem deixem eu comentar sobre o "Big Brother Bairro"...

É tudo igual. Não vou nem mencionar os candidatos a vereador, porque são 880 que preenchem o pré-requisito mínimo pra concorrer: ter ensino fundamental completo! É absurdo ver que um gari precisa ter melhores qualificações (leia-se "segundo grau completo") do que um gestor municipal pra se empregar. Aposto que nem 5% desses candidatos tem consciência política e ideológica suficientes pra querer mudar essa cidade. Nota-se a "seriedade" deles, inclusive, ao assistirmos o horário eleitoral... seus "nomes" e "propostas" beiram o inaceitável - vide Leo Kret, Papai Noel, dentre outros absurdos.

Diante disso tudo, estou a cada dia mais desiludida. E ainda vou ter que assistir a muitos debates repetitivos pra reformular e consolidar uma opinião, de modo a não jogar meu voto precioso no lixo. Enquanto isso, eu vou me divertindo... porque convenhamos... horário político pelo menos serve pra fazer rir!

domingo, 21 de setembro de 2008

Pra Zu!


"No one could ever know me
No one could ever see me
Seems you're the only one who knows
What it's like to be me
Someone to face the day with
Make it through all the rest with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst I'm best with you, yeah"



Eu pretendia esperar até o aniversário dela pra escrever, mas minha angústia não me permite. De qualquer forma, disponho-me aqui a manifestar meus sentimentos por essa pessoa.

Eu tava ouvindo essa música outro dia e constatei que esse trecho embaixo da foto é a verdadeira tradução da nossa amizade. Ela parece ser a única que me traduz, a única que sabe exatamente o que eu sinto sem que eu diga uma única palavra. Ela é parte componente de tudo o que torna meus dias melhores, mais felizes, ainda que eu esteja afundada no mau humor e esteja distribuindo patadas de TPM. Ela sabe o que eu sinto porque ela também sente, de modo que a troca osmótica entre nós se dá com fluência e naturalidade. Ela é a pessoa com quem eu falo as maiores asneiras do mundo, com quem eu tenho as conversas de msn mais absurdamente engraçadas (vide exemplos abaixo), ela é com quem eu choro horrores. É com ela que eu vou pra Doces Sonhos afogar mágoas e tristezas numa torta de chocolate, é com ela que eu converso intimidades ridículas, é com ela que eu venho pra casa quando estou trêbada e vomitando. É pra ela que eu ligo quando sou assaltada, quando vejo algo extraordinário na rua, quando descubro uma fofoca ou quando simplesmente bato o carro, pq eu sei que ela vai ser a pessoa que vai ter a palavra exata pra me fazer sentir melhor.

É com ela que eu brigo toda hora, porque amor sem briga não é amor. É ela que tem alguns dos defeitos que mais me irritam, mas que não são suficientes pra abalar o que moldamos. É ela que me deixa angustiada quando me liga chorando e eu não posso resolver. É nela que eu tenho vontade de bater toda vez que estamos em algum lugar e ela começa a espalhar pra mesa inteira, 1000x "vocês preciiiisam ver xuxu apaixonada... fica sorrindo feito besta quando a gente tá se acabando pra fazer prova!", ou "aaah, ela não come nada não, é só pressão! diz que vai comer um boooooi e come 1 temaki, depois diz 'ju véi, não aguento mais'", ou simplesmente fica contando pro planeta inteiro como eu sou quando estou sob efeito alcoolico!

É com ela que eu faço os programas mais "nada a ver", tipo dançar Ivete Sangalo dentro do carro, dentro da garagem... ou comer Yakissoba congelado no sofá de casa, vendo novela. É com ela que as noites terminam no aeroporto, comendo Bobs e vendo aviões descerem... e isso é tão bom! É com ela que eu me voluntario pra ser cobaia de tudo nas aulas, foi pra ela que eu fui levar lanche escondido na mochila quando ela estava internada no hospital com meningite, é com ela que eu dou risada por tudo! É ela que me liga quando o pneu do carro dela fura, e é pra ela que eu me desloco pra ir trocar, ainda que a troca resulte em lágrimas por termos deixado o carro sem roda despencar no chão! HAHAHAHAHAHAHAHA!

Enfim... eu poderia fazer uma lista infinita de coisas que fizemos/vivemos/sentimos, mas esse post não terminaria nunca. Eu sei é que ela foi a melhor surpresa de 2007, o amor mais súbito e verdadeiro do ano! É aquela pessoa que a gente sabe que vai ter pra vida inteira, ainda que os caminhos e as escolhas nos separem fisicamente. É uma das melhores amigas que eu já tive na vida, é a minha prometida quando eu resolver virar lésbica (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH), é a filhinha que eu peguei pra criar! E é tão bom tê-la por perto.

.Xu. says:
vei
.Xu. says:
tem um papel higienico rosa de coelhinho lindo no meu banheiro
.Xu. says:
qdo fui fazer xixi...
.Xu. says:
ele tem cheiro de lavanda!
.Xu. says:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Ju says:
OLHA O TOPICO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!
Ju says:
HAHHAHAHAHA
.Xu. says:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ju says:
sabe aquela propaganda do gleyde que o guri só faz coco na casa do pedinho? eu só mijo agora na casa da xuxu
.Xu. says:
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
.Xu. says:
na casa de meu pai tem glade nos banheiros
Ju says:
ai eu imagino aqui vc se sacudindo e dizendo: vei, intimidade é uma merda
.Xu. says:
vc faz cocô lá e faz xixi aqui
Ju says:
legal
Ju says:
mais alguma necessidade fisiologica minha a ser discutida?

(...)

te amo muito, Ju...



A conquista do meu dia!


...E eu nunca na vida imaginei que uma noite fria de sábado, sozinha em casa, vendo a 1ª temporada de Friends numa tv com som Double Stereo Surround Platinum Master Mega Plus Gold Sound, enrolada num edredon maior que eu e deitada num sofá gostoso ia me fazer tão feliz!

sábado, 20 de setembro de 2008

Post idiota (2)

Hoje, no msn:


(12:13) .Xu.: vei
(12:13) .Xu.: sabe aquela ladeira na graça... horacio urpia?
(12:13) .Xu.: vc que vem da poli deve subir la todo dia
(12:13) Philippe: nao
(12:13) Philippe: where?
(12:13) .Xu.: uma que quem vem da federação pra ir pra graça tem q subir
(12:13) Philippe: triatlhon ?
(12:13) .Xu.: iiiiiiiiiiiiisso
(12:14) Philippe: sei
(12:14) Philippe: q q tem ?
(12:14) .Xu.: seu carro sobe ali com chuva?
(12:14) Philippe: o santana qnd tah chovendo n sobe nem a pau
(12:14) Philippe: jah tive q descer de re, e ir pra outra
(12:15) Philippe: mas vc sabe pq eh isso ?
(12:15) .Xu.: quero saber, pq hj meu carro não subiu e eu tive que voltar de ré tb
(12:15) Philippe: c n conseuiu n foi ?
(12:15) .Xu.: nem a pau do mesmo jeito
(12:15) .Xu.: tentei ate sair fumaça da roda
(12:16) Philippe: pq akela ladeira era feita de paralelepipedo..... so q foi asfaltada, qnd o asfalto tah gasto os paralelos aparecem e como eles n dao mta estabilidade, fica sem mt atrito e lah eh ingreme, na xuva entao, esse atrito fica pior ainda... ai n tem qm faca subir
(12:17) Philippe: perceba qnd passar lah as "pedrinhas" aparecendo
(12:18) .Xu.: eu vi
(12:18) .Xu.: na minha frente tinha um civic
(12:18) .Xu.: ele foi de boa
(12:18) Philippe: de boa n... ele foi
(12:18) Philippe: aehuaehuaheuhaeuhaheuaheuhe
(12:18) .Xu.: e eu sei que ali de vez em qdo dá isso por surge um óleo não sei de onde que deixa a pista escorregadia
(12:18) .Xu.: como ja tava molhada, fiquei olhando se o civic ia
(12:18) Philippe: sao os paralelepipedos
(12:19) .Xu.: como ele foi, eu fui tb
(12:19) .Xu.: mas...
(12:19) Philippe: e outra coisa eh q n pode acelerar mt, q ai vc aumenta a rotacao, e n vai conseguir msm o atrito necessario
(12:20) .Xu.: é inevitável não acelerar
(12:20) Philippe: se vc bota a roda pra ficar girando rapida, ligco q n vai ter contanto com os paralelos e n vai subir nhe
(12:20) Philippe: auehauehuaehuhaeuae


Morro de orgulho dos meus amigos que aplicam seus conhecimentos acadêmicos na realidade da vida cotidiana... =DDD

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Hoje eu acordei retardada.

Toooooda DIVA com esse bico, esse narigão e esse ar condicionado balançando meus cabelos Seda Ceramidas! hahahahahahahahaha!


Conclusões imbecis de metade de dia, porque hoje eu estou abestalhada e o post vai ser abestalhado:

***Querer postar no blog quase 50% dos meus pensamentos é anormal demais. Já tenho uma lista de posts rascunhados aqui, prontos pra serem enviados. Assim não dá, não tem cristão que leia e aguente.

***Aquele sinal do Hiperposto é útil pra várias coisas. Demora 150 segundos pra abrir, dá pra pensar na vida, tirar fotos, mandar trezenas de mensagens de celular... sucesso.

***Não tem aula segunda, terça e quarta. Só duas palestrinhas de uma horinha. Filis filis.

***As nuvens tufinho-de-cabelo que eu passei o dia admirando na faculdade viraram uma peruca inteira. Tá tudo nublado. =P

***Essa novela das 3h da tarde na Globo não é fenomenal? Todo estudante de psicologia deve assistir.

***Estou EM CÓLICAS pra ver o tempo abrir e ir pro meu amado Forte de São Marcelo ver o sol se pôr, lá do meio do mar (L)(L)! Acho que a última vez que eu fui, foi no aniversário de Alex, em novembro do ano passado. =P

***Eu sinceramente não sei como Ed ainda me tolera na faculdade. Eu tenho sido a pirraça personificada na vida dele, não sei como ele só faz me dar beijos ao invés de me bater!

***Zequinha Baleirinho dia 03/10 no Bahia Café Hall. Vamos?

***Ontem eu fui no shopping com o amorzão da minha vidinha. Meu gato lindo, gostoso e sexy: meu vô! E concluí que é linda a forma como não ficamos sem assunto por um minuto sequer!

***Fiz as sobrancelhas!!!

***Descobri um negócio chamado LIPOREESTRUTURAÇÃO CAPILAR, uma lipo pra tirar volume dos cabelos. As pessoas não tem mais o que inventar. E vcs precisavam ver a cara de Ed qdo eu contei isso a ele hoje.

***Sairei com Elfo hoje. Sair com Elfo é a representação mais literal do "voltar pra casa embriagada". Vamos ver como transcorre.

***65 dias pra Maxaxuxettix. Descobri no Google que em Great Barrington, no topo da montanha (onde é Ski Butternut), a mínima é -35ºC, a média é -13ºC e a MÁXIMA é -2ºC. Iai, bora?

***Assisti um filme lindinho na aula de Estágio hoje. "I am Sam". Não sei a tradução absurda que normalmente dão pra passar o título pra Português, mas é de chorar!

***Não entendo nada das aulas de Psicologia Geral III com Flora.

***Toda vida real deveria ser uma novela de Manoel Carlos: todo mundo rico, sarado, lindo, morador do Leblon, faz-nada. Todos os casais são eternamente apaixonados e toda mulher fodona se chama Helena. Mas será que teria graça?

***Adoro Renata Mussi, hoje ela me deu um abraço e disse que tá elaborando um cronograma especial pra mim por causa do meu intercâmbio! Olhem que fofolete!

***Parabéns Morulinha! 3 anos!

Ok, cansei.
Uma hora dessas eu volto com algum outro conteúdo maduro.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fim de namoro...

Já que estou quase 100% recuperada do meu último, sinto-me apta a escrever sobre - mesmo sabendo que as repercussões desse post podem ser catastróficas no universo feminino! hahahahahaha!

Falemos antes de dor. A dor fenomenológica, lírica, subjetiva, poética. A gente nunca sabe o que é uma dor até que ela nos atinja. Podemos ver dores representadas na televisão, podemos tê-las por perto, mas se não forem nossas, não tem jamais a mesma conotação. Isso se enquadra na dor da morte, na dor do fim, na dor do adeus, na dor do problema, até mesmo na dor física. Foram poucas as vezes na minha vida em que eu REALMENTE senti dor por algo ou alguém, acho inclusive que a primeira vez foi no início do ano passado. Não sei se isso está ligado a uma nulidade de sentimentos ou a alguma imaturidade anterior, mas sei que na época só constatei que doía no momento em que algo semelhante ao que acontecia comigo passava na televisão e eu precisava desligá-la, porque o simples assistir daquilo me fazia querer sumir. É ridículo, mas daí em diante eu passei a diferenciar a existência e a inexistência da dor pela minha capacidade de suportar vê-la retratada fora de mim. Se eu precisasse desligar a televisão durante uma cena de beijo, havia algo errado; no momento em que a cena não me incomodava, ou aquilo não doía, ou eu já estava "curada". É meio psicanalítico isso, meio louco, inconsciente. Sei lá.

Só sei que nesse último mês de agosto eu fui acometida de um literal "Ando tão à flor da pele, que qualquer beijo de novela me faz chorar". Foi difícil ter que abrir mão de muitas coisas, ter que me forçar a esquecer de outras tantas, foi complicado ouvir certas músicas e ver certos filmes. Foi difícil ter reencontros, foi difícil escutar determinadas verdades. Foi difícil perder a fé, sobretudo em mim, e adquirir uma resistência aos outros que não é característica minha. Posso dizer que em agosto desliguei a televisão várias vezes, literalmente. Encontrei amparo sem querer das pessoas mais inesperadas possíveis, que simplesmente olhavam pra mim e percebiam que algo não estava normal - eu sou palhaça demais pra entrar carrancuda na sala de aula, sabem? hahahahaha!

Enfim... de todos esses amparos, ouvi vários conselhos. A maioria deles recaía naquele bom e velho "vá pra Madrre e garre 20, pra ele ver a mulher que perdeu"... "ignore completamente porque homem é tudo igual."... "deixe ele sentir falta, que ele volta" etc etc etc. Todos tiveram validade dentro de cada período do meu luto, devo dizer... embora eu não tenha ido pra Madrre garrar 20, porque isso requer duas coisas que me faltam: corpão e sem-vergonhice! hahahahaha! Mas, de tudo o que eu ouvi, o que me fez melhorar foi algo dito por Alcione, uma mulher maravilhosa da minha sala, que um dia olhou pra mim, perguntou o que eu tinha... eu falei que não tinha nada, daí ela pegou no meu rosto e disse: "Não importa o que foi, vai passar. Porque tudo nessa vida passa.". Quando eu me dei conta de que essa mensagem tinha vindo da mulher que tinha ACABADO de terminar um casamento de quase 30 anos, fiquei imaginando como a dor dela devia ser transcendental diante da minha. E de como eu estava sendo egoísta em me fechar em meu mundo, sem me permitir sequer um sorriso, por achar que naquele momento eu era a maior sofredora do universo.

Além de ter interiorizado a perspectiva do "tudo passa", pensar diferente do mundo me deu conforto. Quebrar o paradigma de "ex bom é ex morto" me fez sentir melhor em relação a mim, me fez acreditar naquela boa e velha Oração de São Francisco (vide abaixo). Tentar resgatar o que ficou de bom do relacionamento, tentar captar a essência da outra pessoa e fazer com que essa essência continue a te acrescentar é mais que necessário: é humano e é bonito. Hoje eu e ele estamos voltando a dar passos de formiguinha pra não desperdiçar o que ficou de legal entre a gente. Estamos indo devagar, como não poderia deixar de ser, mas cada dia é válido, porque o ser humano que ele é é bonito, extenso e intenso demais pra se resumir à frustração do fim de um relacionamento amoroso tão curto.

É chato pensar que eu ainda vou caminhar muito até achar o "amor da minha vida" (segundo Juliana, eu sou 'rosinha'... por isso ainda acredito nessas coisas)... porque dificilmente vou me casar e ficar velhinha ao lado do meu próximo namorado. E essa perspectiva, esse medo de ter que "desligar a televisão" repetidas vezes me faz não querer alguém tão cedo. Mas com o tempo a gente aprende que a dor de um término, apesar de inevitável, tem dimensões diretamente proporcionais à forma como você a conduz. E que a vida nada mais é do que uma sucessão de escolhas, renúncias, riscos e consequências.


"Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;
onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a união;
onde houver dúvida, que eu leve a fé;
onde houver erro, que eu leve a verdade;
onde houver desespero, que eu leve a esperança;
onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais:
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna."



Quando eu peço cartas de presente, normalmente as pessoas me chamam de maluca. Acham pouco, sei lá. Não deveriam. Aí estão retratados os dois melhores e mais lindos presentes que eu ganhei de aniversário esse ano: Uma carta de Ju, feita com colagens de imagens que ela achou que me representariam, linda de viver, cheia de glitter! hahahaha! E uma caixinha de Frazão, contendo a simbologia de algo presente na carta -igualmente linda- que acompanhou a caixa. Essas simplicidades lindas me alegram. Esse empenho deles em conceber algo não-material que represente amor é algo que me encanta, e que eu sempre busquei fazer pelas pessoas - embora o valor dado a todo esse simbolismo não seja o mesmo pra todos.

Sei lá. Só sei que diante de coisas "ostensivas" que ganhei, esses foram meus dois xodós. Minhas "coisas de amor", como estão retratadas num álbum com esse nome no meu orkut. É esse tipo de coisa que me faz feliz: essa simplicidade, esse simbolismo, essa disponibilidade, essa dedicação... esse carinho.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

15/09/2009 (2) - Resumão narrativo!!!

Ok, vamos por partes... e cada parte será seguida de suas respectivas fotos... vcs clicam e ampliam pra ver melhor!


Anteontem:
Dia em que teve a festinha de comemoração que foi interrompida pela intolerância de vizinhos insuportáveis... Beleza, nada insuperável. Dentro do possível foi jóia!





Ontem:

Almocei no Alfredo di Roma com mamãe, vovó e vovô. Comemoração antecipada. Muuuito bom, super legal... comidinha diliça!


Hoje...
Acordei 5:35h da manhã com minha mãe, minha irmã e minha cadela literalmente fazendo montinho em cima de mim, ao som de "parabéns" e sob muitos beijos! Lindo! Todas voltaram a dormir, fui me arrumar pra faculdade... chegando lá, recebi uma carta recorte-colagem linda de Ju, mensagens lindíssimas no celular, MUITOS abraços mais que especiais e um coro de "parabéns pra você"!! De repente, estou eu linda, loira e sorridente na aula de Psicologia Social, quando me entram Ed e Ju com um buquê enorme, lindo, cheiroso, colorido e gatérrimo! Xuxuzinha se desmonta, se derrete, levanta, começa a dizer em alto e bom som "eu vou casar com eeeeles, gente!"... hahahahahah! Aula interrompida, abraços, beijos, lágrimas, discurso, mais "parabéns pra vc" em coro... Seguidos de uma prova de Geral III que eu prefiro nem comentar! Depois fomos almoçar no bom e velho Burguer King, porque somos pessoas desprovidas de verba né... e foi, como sempre, maravilhoso!
Resumindo: Manhã LINDA!!!



Depois vim pra casa... fiquei esperando Zuana chegar, tínhamos que levar Debi no aeroporto, ela tava indo embora pra Portugal e etc... fomos. Lá encontramos Debi, tia Iêda e tio Riba... Depois encontramos Elfinho... e ficamos todos conversando bastante nas mesinhas da praça de alimentação! Foi tão legal, rimos horrores, tio Riba é uma figura!!! Aí chegou a hora fatídica - o embarque. Todo mundo chorando, aquele clima pesado. Eu nunca tinha passado por isso.. essa coisa de levar um amigo ao aeroporto com a certeza de que ele não vai voltar - e, pior ainda: com a certeza de que não poderei ir visitá-lo. É dilacerante, meio inacreditável... uma sensação de que estava indo embora ali um pedaço de minha vida. Chorei muito, muito mesmo, principalmente no caminho de volta pro carro. E ela foi... minha Debi bateu asas. Depois levei Joana, tia Iêda e tio Riba em casa, conversamos durante as quase 2h de engarrafamentos e trânsito... e acabamos por ficar mais conformados.



Voltei pra casa de novo... morta de cansaço. Dirigir cansa. Dirigir em Salvador do aeroporto pra Pituba na hora do rush e com a cidade toda em obras cansa em dobro. Encontrei papai, fomos na Doces Sonhos com meus irmãos e minha madrasta. Tão bom ir lá sem minhas restrições financeiras, hahahahahaha! E voltei agora... feliz, satisfeita... um pouco incompleta, mas realizada! Meus aniversários nunca são dias bons... hoje, graças a todos os anjinhos da minha vida, foi maravilhoso! Obrigada a todas as mensagens, todos os abraços, todos os scraps, todos os votos, enfim... obrigada por cada milímetro desse dia tão lindo e tão meu!

Beijo enorme!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

15/09/2008 (1)

Meia-noite. Parabéns pra mim, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida.

Quero cartas de presente. Só.

Mais tarde eu volto com a parte 2 - a narrativa do dia.

Bjs...

domingo, 14 de setembro de 2008

Sobre ontem?

Prefiro não comentar!

Sobre Amanhã?

Idem.

sábado, 13 de setembro de 2008

Hoje...

...a jiripoca vai piá.
...a tequila vai acabar.
...lágrimas vão rolar.
...risos irão contagiar.
...danças bregas vão dominar.
...pessoas vão se embriagar.
...e eu até agora não sei onde vou deixar meu carro quando tudo isso acabar. não sei onde vou dormir, não sei nem como vou estar! Pai, vai me buscar? hahahahahahahahahahahahahahaha!

quase uma repentista, digam aí! essa minha (in)capacidade literária de criança de 4ª série é um sucesso! kkkkkkkkkkkk!!

amanhã eu resenho!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008


Só digo uma coisa: assistam, sobretudo a última história, "Song Song e a boneca". Colocaram hoje pra gente assistir na faculdade, chorei uns 10 minutos sem parar. Sem exagero. Me surpreendeu ver como um gesto simples pode mudar a vida de uma pessoa. Na hora em que a menininha pobre entregou a rosa pra garotinha rica, chorei... E aí os pensamentos começaram a se fundir com a lembrança da velhinha no semáforo e a nota de 2 reais, que eu contei no post de terça-feira... comecei a pensar em como o simbolismo, a riqueza e a simplicidade de uma rosa são universais... de modo que quando a menina rica voltou a sorrir, cantou e fez a mãe repensar o suicídio, desmoronei. E estou meio desmoronada até agora...

Sei lá. Só assistam.

Uma das melhores frases já ditas pra mim ultimamente está nessa conversa besta de msn, com o amigo mais antigo e lindo da minha vida. Aquele que pode passar 1 ano sem me ver, mas que quando me encontar, vai me chamar de "amor" e dizer que me ama como se tivéssemos nos visto na semana anterior. E hoje, depois de meses, encontrei-o ao acaso, andando na rua. Conversamos rapidamente, mas foi o suficiente pra me ver nos olhos dele no que tange ao sentimento em relação ao mundo. Foi o suficiente pra ver que continuamos com a mesma sincronia harmônica de 1998, com o mesmo amor latente, com o mesmo carinho. Nossas escolhas nos afastaram, mas o amo demais, demais mesmo. Amo além-mim.



quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Vais-e-vens...



Hoje eu passei o dia pensando em Deborah. Não especificamente em Deborah, mas na forma como as pessoas entram e saem de nossas vidas. E como Deborah vai embora por tempo indeterminado daqui a 5 dias, ela é meio que o foco dos meus pensamentos ultimamente.

Lembro como se fosse hoje dela chegando no colégio, recém-chegada de Belém, toda tímida e branquela... lembro de como foi rápida e fácil a nossa aproximação, de como nos desentendíamos por NADA, de como fazíamos as pazes todos os dias... de como nos chamávamos de "rival grossa" e "rival imbecil", de como SEMPRE fazíamos alguma coisa nas sextas após a aula, nem que fosse assistir Ra-Tim-Bum em minha casa, comendo brigadeiro. Lembro das vezes em que ela dormia aqui e a gente se divertia fazendo videos idiotas com Tiffany. Lembro do primeiro porre que ela tomou, gentilmente oferecido por mim, e que resultou em uma noite inteira de "segura meu cabelo xuxu, que eu vou vomitar!", estando uma mais bêbada do que a outra. Lembro de nós duas numa bebedeira BRAAAAABA, deitadas no chão do prédio dela, e Mateus com um açucareiro na mão, colocando colheres de açúcar na boca de cada uma! hahahahahahahahaha! Lembro de cada choro, de cada briga, de cada conversa nesses 5 anos... E lembro de como ela SEMPRE quis bater asas, voar alto, voar longe.

Pois é. No último sábado eu descobri que minha menininha vai finalmente voar longe. Ela conseguiu o que queria, se esforçou e fez por merecer a vitória. Ela não sabe, mas me orgulho todos os dias da força de vontade que, há 5 meses atrás, numa conversa emocionada no Salvador Shopping, parecia não existir. O coração dói porque ela vai pra outro continente estudar por 3 anos, e se eu bem conheço meu gado, ela não volta mais. O xu's egocentric and posessive way of exist não quer que ela vá, óbvio... mas meu lado racional, que raramente se manifesta, está dizendo que esse caminho é o que vai fazê-la feliz, bem-sucedida, vitoriosa. E que é assim que tem que ser.

Eu não sei tirar pessoas de minha vida, mesmo sabendo que elas um dia voltarão. Eu sofro com isso. Eu sou egocêntrica/possessiva/egoísta/ciumenta/amor demais pra permitir que alguém que era tão "meu" de repente ganhe outro rumo. Foi assim com Estêvão, está sendo assim com Frazão, vai ser assim com Debi e outras tantas pessoas. Mas, apesar do meu egocentrismo, acho que essa coisa de "distância" é um processo gerador da saudade, e essa saudade faz não só o carinho, mas o valor da outra pessoa aumentar... de modo que certas distâncias tornam-se necessárias pra vitalidade de alguns relacionamentos. Afinal, a gente só valoriza quando perde, né verdade? É natural. Basta dizer que algumas das minhas amizades mais sólidas são as mais distantes.

E eu penso em quantas pessoas eu ainda vou ter que "perder"... e em quantas pessoas já "perderam" pra que eu "ganhasse"... e penso que essas perdas e ganhos acabam por fazer parte, porque a vida é dinâmica e cíclica demais... E esse ciclo é sempre surpreendente.

Vá voar, minha Debi... vá e sempre volte, porque eu vou continuar aqui te amando!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

=/

[PARÊNTESE GIGANTE] Terças e quintas são geniais demais pra mim! Aulas com Marimpietri são ALGO em minha vida, são a literal constatação de que nunca somos a mesma pessoa que éramos no minuto anterior. Eu saio das aulas dele querendo mudar o mundo, querendo casar com ele, querendo repetir a matéria pra ter aula com ele de novo semestre que vem, querendo chamar ele pra tomar chopp no DOC e trocar idéias sobre o mundo, enquanto ele cita Chico Buarque e Zeca Baleiro entre suas falas... etc etc etc etc etc.. hahahahahahahaha! [/PARÊNTESE GIGANTE]

Ontem eu fui levar minha avó ao médico, lá no Pituba Parque Center... saindo de lá, pegamos aquele sinal que demora 3 dias e meio pra abrir, um que retorna pro Itaigara. Lá sempre tem um senhor bem velhinho de chapéu que vende uns porquinhos de cerâmica e uma senhora bem velhinha e beeeem magrinha que pede dinheiro. Minha avó pegou uma nota de R$ 2,00 que tava no console do meu carro e mandou eu dar pra velhinha. Abri o vidro e dei. Ela esticou a nota, olhou, depois olhou pra mim e começou a chorar. Chorava mesmo, muito, sem dizer nada além de "Deus te abençoe"... peguei na mão dela e comecei a chorar junto, pq aquela cena me tocou de uma forma inimaginável. O sinal abriu e minha avó começou com o "poxa, tadinha, tá vendo...? O que são 2 reais pra gente? É tão pouco... e pra ela é muito, ela ficou emocionada." Chorei mais, mas beleza. Um episódio que durou, na prática, menos de 2 minutos e que certamente vai ficar na minha memória pra vida inteira. Por ficar na memória pra vida inteira, certamente é um episódio que me mudou. Ainda não descobri como, nem em quê, mas me mudou. Sei que me serviu de lição pra alguma coisa.. e foi o marco do meu dia.

Eu já andava constatando não muito brilhantemente que ninguém acorda sabendo como vai dormir - estado de espírito (almente) falando. Acontece uma sucessão de coisas diferentes todos os dias e a gente naturalmente agrega essas coisas à nossa vida, é normal. Enfim... eu tenho tentado tirar lições de toda essa imprevisibilidade cotidiana, ainda que ela me seja desfavorável. A vida é isso mesmo, afinal - Um eterno aprendizado. Todo dia, do mesmo jeito que eu penso "como será que vai ser hoje?" enquanto escovo os dentes 6:30h da manhã, faço antes de dormir um balanço do que aprendi nas 24 horas anteriores... deixar certos acontecimentos passarem em branco me parece desperdício, porque eu não acredito que eles tenham acontecido comigo por acaso. E é isso aí... um dia assistindo a uma menina bater num poste porque o salto prendeu no pedal... outro dia passando a dar valor a uma cédula de 2 reais por causa de lágrimas de gratidão... e aprendendo, sempre.


"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida, e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."

Charles Chaplin

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Clique pra ampliar e se sinta master convidado!!!! Quero todo mundo lá!!!


Pois é, minha Debi tá indo dia 15 embora pra Portugal, vai passar 3 anos estudando... presente de aniversário supimpa que ela me arrumou! hahahaha! Então... tínhamos que fazer uma despedida, daí aproveitamos o embalo pra comemorar meu aniversário e estamos promovendo essa festa de nome ambíguo. Portanto você, leitor desse singelo blog, sinta-se mais que à vontade pra comparecer! Todo mundo MESMO, quero vcs lá!!!

Amanhã eu venho contar algo que me aconteceu hj...

Bjos!
Só pra mostrar aqui a bebida chiquérrima de ontem de noite! hahahahahahahahaha!



"Won't undo their past
By walking and talking backwards
Hey now now
We're goin' down down
And we ride the bus there
And pay the bus fare
Or we find a new reason
A new way of living
And we breathe it in
And try to dream again"

The Cloud Room - Hey Now now


Eu me viciei nessa música no meio do ano passado... a lembrança maior que tenho dela é de um dia que estávamos eu, ed e ju indo na reitoria da faculdade, e ela tocou no meu carro... tem uma parte engraçada com um "crush crush crush" que a gente ria horrores quando tocava! Enfim... essa semana eu resolvi tirar o cd de Zeca Baleiro do som do carro, pq até o motor já tava acelerando sozinho no ritmo de "Babylon", hahahahahaha! Coloquei Hey Now Now no som e fui prestar atenção na letra, que até então era somente engraçadinha pra mim. E consegui captar uma palavra de duas letrinhas que fez a minha concepção sobre a música mudar completamente!

Esse "or", que está em negrito lá em cima, foi mágico. Sem ele, era só uma música sem muito sentido. A partir dele eu entendi o significado da música inteira, e fez tanta diferença pra mim! Essa coisa de "e você pega o ônibus e paga o preço dele, OU você acha uma nova razão, um novo jeito de viver, respira fundo e tenta sonhar de novo" foi o encaixe perfeito pro momento! Estou gamada nessa música!

Sei lá, post sem noção. Mas serviu pra aprender a nunca mais subestimar nada nem ninguém, porque uma simples e inaudível palavra de duas letras me deu uma perspectiva diferente sobre tudo!

domingo, 7 de setembro de 2008

Sou velha...

São 3h da manhã. Tô desmaiando de sono, mas preciso muito aproveitar a istiga e a eletricidade das quais estou acometida no momento pra escrever o que eu passei a noite inteira pensando.

Passei minha noite de sábado numa boate psy-tuntz-tuntz-bate-estaca-trance. Acho que esses lugares pra mim são verdadeiros laboratórios experimentais de psicologia, porque eu me divirto analisando comportamentos. Eu sei que toda análise minha será muito vaga e mais pessoal do que científica, porque convenhamos que no 3º semestre de um curso vc ainda não sabe nada. Mas hoje eu fiz dezenas de observações, fiquei espantada com minha capacidade crítica!

As pessoas vão pra esses lugares com um intuito: pode ser o bom e velho "se pegar", pode ser uma necessidade de se exibir, pode ser por falta de programa melhor, pode ser pra simplesmente se divertir. Ok. Mas eu acho no mínimo hostil a forma como as coisas acontecem nessas boates. A maioria dos homens nesse tipo de boate passam "examinando" as mulheres, vendo se aquela é gostosa/sexy/bonita/bêbada o suficiente pra ele. É impressionante. Eles saem catando, observando, até acharem uma que preencha temporariamente os pré-requisitos que completem o vazio da sua vida amorosa. Eu estava lá dançando, quando observo que havia uma menina se esbarrando muito em mim. Ela dançava loucamente, até aí tudo bem. Eis que chega junto dela um desses "observadores", e ele começa com sutileza a dançar com ela. Daqui a pouco ele começa a se engraçar, tenta algo a mais, ela se esquiva e sai de perto. Ele desiste dela, parte pra outra. Maaaas... Pro meu espanto, ela não gosta de saber que foi trocada, e vai atrás dele. Dança pra ele, olhando pra ele, pegando nele... ele se anima, tenta de novo... e ela sai! hahahahahaha! Chegava a ser engraçado! Mas, apesar de engraçado, era triste. Aquela coisa bem "Eu não te quero, mas você não pode querer ninguém além de mim". Graças a momentos assim, esse tipo de ambiente soa pra mim como um mero salvador de auto-estima pra algumas pessoas. E quem adora pode me odiar pra sempre, a minha opinião se mantém.

Eu sou velha demais pra essas coisas. Mentalmente velha. Não consigo acompanhar esse ritmo frenético e essa liquidez da minha geração. Não sei se é velhice ou se é uma questão de estilo de vida, meta, valores. Eu acho que todo ser humano tem algo a acrescentar pro outro... e acho que esse acréscimo é sempre dado através de várias coisas, mas fundamentalmente através do diálogo. Acho um desperdício passar 4 horas da minha vida numa boate dançando, sem interagir verbalmente de forma interessante com ninguém. Consigo me divertir muito mais trocando idéias numa cafeteria, num barzinho ou no playground do meu prédio - não pelo ambiente, mas pela TROCA. Não há troca em boate, a não ser de saliva e outros substratos orgânicos. Se há troca de diálogos que acrescentem, alguém me conte, porque eu desconheço.

Diante disso tudo, só sei de uma coisa: Tô fedendo a cigarro alheio. Vou tomar banho.

sábado, 6 de setembro de 2008

oO

Hoje tá um dia dramático! hahahahahaha!

Acordei na paz de Jesus 11h, saí pra almoçar na paz de Jesus, do restaurante fui com meu pai e minha irmã ver minha madrasta e a reforma da loja dela. Vimos o interior da loja lindão etc, e estávamos indo embora... estávamos de pé na calçada, olhando o adesivo novo do carro dela (Y), quando ouvimos uns barulhos... olhamos pro lado, era um carro totalmente desgovernado, andando em S pela contramão. Vimos ele bater em cheio no poste que fica entre a loja e uma casa de festas, a uns 5 metros de nós... e fomos lá correndo. Dentro do carro tinha uma menina relativamente machucada, pé sangrando por causa do vidro, escoriações e etc... e ela quase passou em cima de uma moça que estava andando na rua, arrebentou uma caixa de luz e um pedaço de muro, o carro provavelmente deu perda total. Tiramos ela do carro, demos socorro conversamos com ela e etc. Ela disse que perdeu o controle do carro. Não vou dar mais detalhes aqui, mas foi uma cena de fazer o coração ir pra boca... Eu me tremi por quase meia hora. Depois, fui encontrar mi mujeres no shopping. Conversa vai, conversa vem, eis que Dona Deborah resolve dar uma notícia trágica a todas nós. Também não posso entrar em detalhes em relação a isso, mas ela é uma nigrinha da barroquinha que desgracifica nossos corações!

Daqui a pouco vou me arrumar pra sair com um pessoal jóia, espero não ver mais acidentes e nem receber notícias trágicas por hoje. I wanna rock'n'roll all night!

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

;)

Hahahahahaha, eu me surpreendo em ver como minha careta fica gata de óculos!


O mundo é redondo e gira, isso é feliz. E as manifestações de sua circunferência e rotatividade estão vindo agora, de uma forma mais-que-agradável! Aprendi com um sábio amigo meu que "você atrai o que você transmite". É bom saber que estou transmitindo coisas boas, fofas e lindas, e que o resultado dessa transmissão tá sendo jóia!

Fora essas novidades secretas acerca da minha literal existência, 79 dias pra ir. Cada dia mais empolgada, e já começando a sentir os reflexos dessa coisa chamada "ser-completamente-dona-do-meu-nariz-por-3-meses". Pela primeira vez na vida eu tenho em SETEMBRO programação pro reveillon, escolhida por mim, sem medo de estar desagradando a um ou outro, porque é MEU. Passarei na lindíssima Times Square, em Manhattan, New York City, com meus roomates da casa em Massachusetts... vendo a famosa "bola" subir, o papel picado cair... olhem que sucesso, que sonho... dá até vontade de chorar!!!

Aiai...

Volto quando tiver algo de inútil a mais pra acrescentar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

=)

Quando eu olho em volta e vejo como Deus é bom comigo... como tudo dá certo em minha vida, como tudo o que eu realmente quero se realiza... quando eu vejo quanta gente gosta de mim, quando eu constato que estou amparada, que sou querida, que sou amada... tudo adquire uma perspectiva mais linda, mais colorida, mais tranquila e mais positiva. Estou feliz! Muito feliz!

Acho que Coldplay cantou pra mim quando disse, em "Yellow", aquele "Look at the stars, look how they shine for you... and everything that you do."

E não é que setembro está começando a ficar bom?

=D

terça-feira, 2 de setembro de 2008

(L)

Clique na imagem para ampliar. Duh.



"Esse tanto,
Esse tonto,
Esse tanto,
Esse tão grande amor,
Grande amor
Se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo."


Geraldo Azevedo estava pensando neles aí em cima quando compôs essa música.

...e ainda falta tanta gente aí...


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Setembro chegou...

...e chegou horrível.


Hoje é o dia de captação e revival de várias coisas que eu ouvi nos últimos dias. Várias "frases" que foram ditas soltas e que hoje, numa tarde, se fundiram em minha cabeça através de um acontecimento.

Há uns 10 dias atrás eu estava com Ed, Juliana e Paty no carro, indo levar Ed em casa. Eu tava distraída, mas ouvi Ju dizer algo do tipo "o pior Paty, é que viver não tem cura. Você vive, mas empurra tudo de ruim com a barriga, porque não tem remédio pra sanar dor, problema e etc.". Na hora aquilo me soou meio dramático demais, deixei de lado. Do mesmo jeito que há uma semana atrás, meu ex-namorado me disse algo como "você passa anos da sua vida convivendo com uma pessoa e descobre que nunca a conhece completamente". Na hora também não me contundiu muito, até porque eu não tinha com o que contextualizar essa frase. Mas hoje eu pensei demais nessas frases. Passei o dia buscando cura e solução pra um problema que nem era meu, pra uma vida que nem é a minha... e me senti PÉSSIMA por constatar que não tenho nenhuma solução a dar para o problema dela, além de meu amor e meu apoio incondicionais. Me senti péssima por saber exatamente o que ela tá sentindo, por saber que os proximos dias dela serão quase intragáveis até que tudo passe - e por saber que eu não tenho pílula mágica que resolva, amenize ou a faça esquecer.

A 2ª frase de revival foi a contextualização profunda de seu significado durante a tarde. O ser humano é um bicho complicado. Você realmente não conhece uma pessoa 100% nunca, e hoje eu tomei essa perspectiva como meio desesperadora. Não sei se essa tomada é inerente ao que aconteceu hoje e a tudo o que tem acontecido comigo nos últimos dias, mas eu estou me sentindo mais amarga com o mundo. Com uma sensação de que não posso mais confiar e nem acreditar em ninguém, porque no final das contas, você nunca vai realmente saber quem é aquela pessoa e se o que ela está dizendo é realmente verdade. Ela sempre pode te surpreender... e ultimamente as pessoas tem me surpreendido pra pior.

Só sei que essa mania minha de me colocar no lugar da outra pessoa pra tentar sentir como ela sente me lenha demais. É impressionante. Ou eu paro com isso, ou eu fico doente.

E, de novo... bola pra frente. Mais dias difíceis pelo caminho, agora por novas razões. Parece que Murphy resolveu colocar um stand de demonstrações dentro da minha casa, impressionante como tá difícil de ser feliz.

Mas passa.