Escambos em uma noite no boteco.

Então né... eu queria ter fotografado o contexto, mas por motivos de segurança não levo nem bolsa, muito menos máquina fotográfica pro largo do Rio Vermelho. Por isso, não pude registrar momentos epopéicos com Nubia, Juliana e Vini agora à noite!

O fato, amados amantes, é que eu comprei um anel na mão de um broder hippie que usava uma camiseta com Ganesha e era careca com um rabinho de cavalo. O anel era tipo de um aço cirúrgico de origem duvidosa e uma pedra fenonemalmente gigante de origem mais duvidosa ainda. Passei meia hora escolhendo e despejei 25 reais na mão do moço. O ruim do Rio Vermelho é que passa UMA PENCA de brother hippie vendendo bijouteria, e eu meio que tenho UMA LEVE QUEDA por objetos dessa categoria. Mas hoje, pra minha infelicidade, eu só tinha aqueles 25 reais - que deveriam durar um booom tempo. E R$ 0,75 pra pagar ao guardador de carro. Outros brothers hippies vieram. Bati altos papos com um deles sobre as belezas de algumas cidades do país que conhecíamos em comum, mas resisti à borboleta-brinco que combinava com meu cabelo.

Eis que surge ele: o moço carequinha! Com dois tabuleiros de bijouterias lindas passando diante dos meus olhos. Ele sentiu o meu olhar e parou diante de mim, expondo uma gama de coisas cintilantes que faziam meu coração palpitar. E eu vi um anel L-I-N-D-O, mas que estava enorme em todos os meus dedos. E eu bati o olho e vi aquilo que eu adoro: um escapulário! E eu queria o escapulário. E eu não tinha mais dinheiro. E eu queria MUITO o escapulário. E o que eu fiz? Sugeri uma permuta: meu anel de material duvidoso em troca do escapulário. O moço carequinha olhou o anel, olhou, olhou... quase cheirou, quase lambeu... aí me deu o escapulário dizendo um "o que a gente não faz por um sorriso bonito...", e levou o anel embora! E eu tô tããão felizinha aqui com meu escapulário no pescoço!

Post retardado e de bêbado de novo porque eu tô meio bêbada de sono e amanhã eu preciso acordar cedo pra trabalhar, enquanto uns e outros vão pra praia em plena quinta-feira de producência.

Mas ó gente... eu adoro aquele Rio Vermelho!