domingo, 9 de novembro de 2008

RE: Como eu amo você.

Eu amo você como amo chocolate suíço...
Eu amo você como amo meu carro...
Eu amo você jogando playstation...
Eu amo você conversando comigo e me fazendo carinho antes de dormir...
Eu também amo você na cama...
Eu amo você cantando "pancadinha, pancadinha"...
Eu amo você me olhando...
Eu amo você chorando vendo fórmula 1...
Eu amo você irritado...
Eu amo você nas nossas conversas sérias...
Eu amo você com seu cheiro...
Eu amo você na nossa "laminha"...
Eu amo você nos dialetos que só nós entendemos...
Eu amo você nos nossos segredos...
Eu amo você me forçando a comer...
Eu amo você com sua mão...
Eu amo você com seus gestos mais simples...
Eu também amo você desde que abro os olhos... até quando os fecho.


Mas eu te amo de uma forma bipolar... Amo ressentida por constatar que esse amor que você declara não é só meu - é dividido, e por isso não pode se concretizar como a essência inteira e simples do que deveria/poderia ser. Mas ao mesmo tempo amo por simplesmente amar... por ter algo dentro de mim que acredita nele como sendo capaz de transpor adversidades, chateações, "descobertas" e o que mais as circunstâncias resolverem jogar na minha frente - e, acima de tudo, por acreditar que nossos planos são tão verdadeiros que, de alguma forma, vão dar certo. E no fim eu constato que perdôo e acabo ignorando tudo o que me machuca, tudo o que me fere, tudo o que minha racionalidade me manda ponderar... e constato que esse "perdão" - de você, das circunstâncias e de mim mesma - é a prova mais concreta e latente de que, realmente, eu te amo.

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