domingo, 31 de maio de 2009

Aprendizados de um fim de semana

SEXTA


O QUE ACONTECEU:
- Boliche depois de uns 5 anos.

APRENDIZADOS:
- Esparadrapos nos dedos pra não ficarem em carne viva é algo que todos devem adotar como filosofia de jogo.
- Chopp aumenta a mira e, por conseguinte, o número de Strikes e Spairs.
- Só sei derrubar pinos de canaleta levantada.
- Braço direito violentamente dolorido.
- Retomei o gosto pela coisa e agora farei disso uma rotina.
- Comemorações em Strikes podem beirar a anormalidade entre duas pessoas.


SÁBADO


O QUE ACONTECEU:
- Stand Up Comedy com Danilo Gentili no TCA, FILA A!!!

APRENDIZADOS:

- Ele não é tão engraçado em Stand Up quanto no CQC;
- Ele é LINDO!
- Chamei ele de delícia quando ele entrou no palco e ele fez cara de envergonhado - ou seja, ele sabe que eu existo! hahahahahahahaha!
- Quero casar com ele e ter 6.836 filhos.
- Estacionar com decência no TCA requer chegar uma hora e meia antes da peça
- Guardadores de carro me matam de ódio.
- O advento da direção hidráulica salvou minha vida ontem - colaram dois carros no meu, em baliza. Tive que manobrar umas 8 vezes pra sair da vaga.
- Danilo Gentili é lindo. Já disse isso?
- Não é legal pagar de mal comida, sozinha por UMA HORA E VINTE E CINCO MINUTOS no teatro, esperando uma pessoa chegar. Não é MESMO.


DOMINGO


O QUE ACONTECEU:
- Trajeto diferente do normal para fazer um determinado percurso.

APRENDIZADOS:

- Desligar o ar condicionado e abrir o vidro pode mudar o dia de uma pessoa. Pra melhor.
- Sair da rotina do caminho mais curto e mais rápido pode trazer belas surpresas.
- O sinal da Airosa Galvão com a Av. Oceânica numa manhã de sol pode ser excepcional.
- Estourar uma das caixas de som do carro com a trilha sonora do Phantom Of The Opera e trânsito livre podem dar uma sensação de liberdade inimaginável.


E como o domingo ainda tá na metade, pode ser que eu volte com um update.

Hasta la vista, muchachos hermosos!

sábado, 30 de maio de 2009

De novo, porque meu coração não aguenta!



Eu JURO POR DEUS que chorei e fiquei toda arrepiada vendo isso! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! Primeiro porque eu leio papelpop, logo, STEFHANY ME CHAMOU DE LINDA E ABSOLUTA!!! DESMAIEI!!! VIRAM??? EU SOU LINDA E ABSOLUTA E VOCÊS NÃO SÃO!!! Bom, esse show é Stefhany cantando com Preta Gil no Canecão anteontem! Ok, ela passa pancake demais no rosto, o figurino é brega, a música transcende o conceito de ridículo e tal... mas gente, olhem onde essa menina chegou!!! Ok, ela é uma celebridade instantânea, mas eu fico espantada em ver como clipes caseiros colocados no youtube fazem pessoas deslancharem, ainda que instantaneamente. Volkswagen, vocês PRE-CI-SAM contratar Stefhany e comprar os royalties dessa música pra transformar em jingle! Se eu tivesse dinheiro, comprava um Crossfox HOJE pra me sentir linda e absoluta, sair, dançar e me divertir!

Teté linda, absoluta e TIMAIS!!! hahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahaha!!!




(momento EU linda, absoluta e timais, e o Crossfox sendo preparado pra eu sair, dançar e me divertir!)

Tem gente que vai me espancar por causa dessa foto.

PRA QUEM VIVE NUMA REALIDADE DIFUSA, NUM UNIVERSO PARALELO E AINDA NÃO CONHECE TETÉ, TENHA ESSE PRAZER AQUI!



Cho-rei.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pesadelos...

Parece título de post emo, mas não é.

Fui, no ápice do cansaço, dormir 9 da noite hoje [ontem né? quarta]. Capotei. O problema de dormir 9h da noite é que, invariavelmente, vou acordar de madrugada umas 3 ou 4 vezes. Normal, já me adaptei a essa vida dorme-acorda madrugadenta. Mas a merda merdona se dá quando eu tenho pesadelos, porque não durmo mais! E como Murphy é meu BEEEST FRIEEEND, guess what? Acabei de ter um!

Basicamente? Ok, resumirei. Meu pai viajava pra algum lugar e deixava o carro dele na garagem, dizendo pra eu não pegar e usar o meu. Mas vejam só, o carro era novo e eu queria dar uns rolés com ele, então não achei que seria de todo ruim dar uma voltinha e depois devolver. Só que a minha voltinha durou uma semaninha. Aí, num belo dia, eu estava dormindo e o telefone tocou - era meu pai, me convidando pra ir em algum lugar e dizendo que ia passar pra me buscar (pausa pra mandar beijos pro inconsciente e sua coerência, porque se meu pai tava viajando e o carro dele tava comigo, todo sentido do mundo havia em ele me buscar em casa pra ir a algum lugar). Eu havia deixado o carro na rua e o meu laptop no banco de trás do carro, sem capa, e pensei: "não, ninguém vai roubar. A película do vidro é daquelas que não quebram e o laptop tá sem bateria, ninguém vai querer!". Ao que, enquanto estou no playground esperando meu pai, um cara QUEBRA O VIDRO e PEGA O LAPTOP. Ao que eu vejo e grito um "haaa otario, tá sem bateria!!!" - E ELE PEGA O CARREGADOR TAMBÉM!!! Aí vi que ele realmente estava me roubando e danei a gritar os "pega ladrão" da vida. O homem então saca uma arma, me dá um tiro e eu acordo. Pra não dormir tão cedo.





Por isso, por causa dessa insônia maldita, vim desopilar e postar essa foto, que eu já estava querendo mostrar tem uns dias! No meio do transito dos infernos, das mega construções, da poluição, da dor de cabeça, das buzinas, do stress... Essas duas coisinhas livres, lindas, admirando a selvageria de pedra juntos, vislumbrando futuros e fazendo planos pro casamento e pros ovinhos que iam chocar juntos, despreocupadas e o melhor: da janela do meu quarto!

E é depois de rever essa paz retratada de uma forma tão sublime e natural em meio ao caos que eu vou tentar dormir de novo. E muito provavelmente amanhã vou querer deletar esse post, por se tratar de uma besteira de momento e pans. Não deixem eu fazer isso.

Hasta la vista, bambinos.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Séries.



Eu juro, eu não era assim. Eu era uma pessoa comedida nesse aspecto, sempre fui muito minimalista no quesito "televisão"... mas não dá. O cara que inventou os seriados deveria ser, sei lá, canonizado. Ok, ele provavelmente já foi recompensado e deve estar muito rico, mas mereceu.

Começou com Friends. Eu era inocente e no auge dos meus 12 anos tive o meu primeiro contato com o mundo da tv a cabo. Sabia que existia e pans, mas não tinha em casa até então. Ouvia falar muito, eu tinha uma amiga muito próxima que passava hoooras no telefone comigo (bons tempos os que eu adorava passar hoooooras no telefone com alguém, né mesmo?) e dizia que Friends era maravilhoso e que "tinha um carinha que era a cara de Rafael" - "Carinha", vulgo Matt Le Blanc, vulgo Joey - Rafael, vulgo "meu amigo até hoje". Fiquei curiosa e fui assistir. Gostei. Mas como na época Friends ainda passava e em 99 eles estavam lançando a 5ª temporada, ainda tinha muito por vir. Então comecei a acompanhar com mais entusiasmo, sempre de olho nas temporadas novas e bla bla bla.

[pausa para flashback vergonhoso] se vocês digitarem meu nome completo no google, o primeiro link a aparecer vai ser a minha assinatura num abaixo-assinado pra Friends não acabar. [/pausa para flashback vergonhoso]

Em 2004 Friends acabou. A essa altura eu já estava viciada, do tipo tendo que tomar calmante após chorar compulsivamente depois do último episódio da última temporada, no prime time da Warner Channel. Lembro até o dia: 6 de julho. O desespero era tamanho, que Estêvão me ligou logo após o término do episódio pra saber se eu estava bem. Pensem.



E a patologia começou dia 12 de janeiro de 2006.

Estava em casa, na paz de Deus, e o interfone tocou. Era Estêvão, pedindo pra eu descer. Desci com cara de bunda, descabelada, com sono, enfim... naquele speed nada auspicioso no qual eu me encontro em 70% do meu tempo de vida. E eis que, ao abrir a porta do elevador, dou de cara com ele carregando uma caixa. Nesta caixa, adivinhem??? Exatamente. Essas duas belezas da foto acima. O primeiro gole do alcoolatra, o primeiro trago do fumante, o primeiro orkut de um adolescente. As portas de entrada pro vício. Tipo assim, palavras até hoje me faltam pra descrever a reação daquele momento. Eu nem lembro o que disse/fiz/seila com ele pra agradecer. Não sei se beijei, abracei, dei gritinhos eufóricos, fiquei estática, não sei nem se agradeci. Sério. Mas sei que devo ter feito alguma coisa, porque ele me deu mais presentes depois disso.

E a partir daí, toda e qualquer economia da minha época despretensiosa de estudante de Relações Internacionais era convertida em DVDs. Fiz uma média de um box por mês, no final de 2006 completei as 10 - arduamente, porque na época os dvds de Friends eram mega valorizados, não eram essas vergonhas de R$ 49,90 que se encontra por aí. (Percebam o recalque, a raiva e a inveja da autora descarregados no termo "vergonhas".) O amor era tamanho, que paguei R$ 139,90 na 10ª temporada. Hoje talvez eu jamais fizesse isso, porque aprendi que tudo - até amor - tem limite nessa vida. Mas ok, tá feito, paciência.

Enfim, completei. E a algum tempo eu estou viciada em The OC. Falto a 3ª e a 4ª temporadas, que me arrependo cruelmente de não ter comprado nos EUA - porque lá eu comprei a 2ª inteira por TREZE DÓLARES E NOVENTA E CINCO CENTS. Isso mesmo, viciados em séries frustrados como eu. US$ 13.95. Não ficou claro? Thirteen-ninety-five. E eu só comprei a segunda...

No final das contas, um post inútil - mas apelativo. Sejam pessoas que deixam outras sem palavras! Sejam Estêvãos! Em tempo, aceito a 3ª e a 4ª temporadas de The OC. Aceito também E.R., Gilmore Girls, Two and a Half man, Os Simpsons... e espero parar por aí. Porque se eu começar a me interessar por House, Seinfeld, Cold Case e derivações, vou ter que rodar bolsinha trabalhar duramente noite adentro pra sustentar o vício.

;)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O retrato do envelhecimento...



...além da palavra "retrato", é isso aí em cima. Ponto. Não sei se eu estou ficando velha, se as coisas estão ficando modernas demais ou se simplesmente não dou bola pra isso, mas o fato é que eu não me conformo com esses controles remotos dessas televisões tipo essa aí. Eles são a representação de que eu estou ultrapassada, porque não sei pra que servem 70% desses botões. Não vejo funcionalidade aí em nada além do volume, power, mute e mudança de canais. Outro dia eu quis ver Se Liga Bocão e tive que apertar 350 botões, até descobrir coisas chamadas AV1, AV2 AVI e constatar que na Sky não passa a programação local da Rede Record.

Acho que isso tem dois lados. Essa sala aí tem, sei lá, uns 5 controles remotos. Se fosse há uns anos atrás, provavelmente eu mexeria em todos os botões de todos eles sem pensar, só pra ver no que ia dar e aprender a funcionalidade de cada um deles. Podia arrebentar todo o sistema double stereo surround sound mega master que meu pai montou com horas de esforço e dedicação, mas não importava. O ímpeto de descobrir era mais importante. Hoje eu repenso. Vejo se vale a pena apertar os botões todos, penso nas consequências de amalucar as configurações existentes entre todos os 10 mil aparelhos que tem ligados nessa televisão, penso que talvez seja difícil conserta-los... e opto por me contentar apenas com o que me satisfaz e me faz feliz - meus botões básicos.

Essa capacidade de ponderação e racionalização, apesar de ser universalmente um sinal de amadurecimento, me assusta. Tenho só 22 anos, estou na fase de arriscar, de ser curiosa, de aprender com erros, de cair e levantar, de empreender... e JÁ estar com medo de bulir errado em botões pra não dar merda é algo que eu acho preocupante...Ou será que é preocupante o fato de eu tirar tanta conclusão freudiana por causa de um controle remoto?

Pensemos.

sábado, 23 de maio de 2009

Mês de Maria.



Senhoras e senhores, minha avó. Gata, linda, gostosa... e eu nem conheci.

Então... cheguei aqui na casa de meu pai e o computador tava ligado... quando vejo, o papel de parede do usuário dele era essa foto. E eu fiquei besta olhando, admirando... e meu Deus, como ela era linda!

Sabem quando vocês aprendem a admirar uma pessoa apenas de ouvido? Através de conversas despretensiosas sobre o que ela fez, através de depoimentos...? E aí vai dando uma vontade de conhecer essa pessoa, uma vontade de, sei lá, conversar com ela, conviver com ela pra saber se tudo o que disseram é mesmo verdade? Pois é. É mais ou menos assim que eu me sinto em relação a minha vovó Maria. Mas a diferença é que com ela eu infelizmente não tenho mais como constatar, muito embora nem precise constatar nada. Basta dizer que ela fez e criou meu pai, isso já é suficiente pra saber que ela realmente foi a mulé retada que sempre me disseram que foi. Tenho certeza de que ela estivesse aqui pra ver o ser humano que ela moldou, morreria de orgulho! E se eu tiver herdado pelo menos 1/5 da bondade, do amor, da fibra e do caráter dela, me sinto realizada.

Desculpem atropelar um post recém-feito. Mas é porque eu vi essa foto, aí não resisti. Maio, mês das mães, mês de aniversário de nascimento dela... Mês, verdadeiramente, de MARIA.

Bjs...

Salão de beleza

Post futil, quem não quiser ler se retire.


Hoje o dia começou mais ou menos assim:

Mãe: Vamos, Bi! Já tá marcado! (mãe me chama de Bi, don't ask me why)
Eu: Onde é? (eu, rosnando)
Mãe: Costa Azul. (sorrindo)
Eu: Não vou dirigir até lá. (Grunhindo)
Mãe: Vamos no meu carro. (fazendo cafuné)
Eu: Táááááááá. (limpando remela e quase mordendo).

Toda mulher deveria passar a manhã de sábado num salão. É revigorante. Eu sempre ia em salão de tardinha, sozinha, no mesmo de sempre lá no shopping Barra (não mencionarei nomes pra não ser, como dizem, juridicamente irresponsável). Hoje eu acordei às 8h da manhã e fui forçada a conhecer um novo. Dá pra imaginar a má vontade do ser humano aqui né? 8h da manhã de sábado e pans... mas eu fui, acompanhada da minha mãe, cheia de ódio rumo ao meu novo recanto de felicidade.

Eu sempre fui muito pragmática em relação ao que fazer no salão. Não acredito em escova, porque pra mim é uma ilusão que vai embora após a primeira lavagem. Não pinto cabelo, não faço mechas, nada. Só hidrato, defriso pra tirar volume de caju em caju e aparo as pontas. Tenho medo até de cortes arrojados, porque meu cabelo tem mais histórias de dramas mal sucedidos em salões do que tudo. Acho que o melhor corte que já fizeram nele foi num salão em que a mulher cortava naipe Edward Mãos de Tesoura - jogava o cabelo pra cima e cortava, quase um balé. Quase chorei de medo, porque ela tinha um black power loiro, mas ficou o melhor ever. Enfim... não sou do tipo que faz progressivas, chocolates, morangos, definitivas e todas essas escovas que são uma só, mas que nomeiam diferente pra cobrar diferente. Mas hoje eu fui forçada a me render a uma progressiva. E vi que era bom!

Existem alegrias na vida que a gente não consegue conceber naturalmente, apenas quando estamos diante da situação. Uma delas é ir pra um salão novo, no qual não há tabela de preços exposta, e pedir o que quiser sem saber quanto custa porque não é você quem está pagando. Better yet: a pessoa que está pagando SUGERE outras coisas pra você fazer!!! Comparação disso pros homens: é mais ou menos como você ir numa concessionária da Fiat e ouvir seu pai dizer "escolha o que quiser, sugiro um Punto". Daí você, que só tem dinheiro pra um Uno básico, leva um Stilo Schumacher. Hã, hã? HAHAHAHAHAHAHAHAHA! Outra grande alegria é a de sentar numa cadeira morrendo de medo pra fazer uma escova progressiva com duas pessoas que você não conhece e no fim descobrir anjos de guarda novos, aprender os nomes deles e já agenda-los pra 1 mês depois, porque eles são concorridíssimos e maravilhosos - tão maravilhosos que recuperaram erros cometidos por outras pessoas anteriormente! Outra bela alegria é descobrir um esmalte chamado "Glamour Pink" com uma moça ótima chamada Tati, que fez uma massagem DIVINA nas minhas mãos! E a lista de santas aumenta. Santa Conceição pra sobrancelha e depilações; Santas Rai e Tati pras unhas; Santa Beth pro cabelo!

Ennfiiiim... salão de manhã revigora mesmo. Com exceção dos espelhos, que tendem a ser temerosos quando você está com prendedores ao redor da cabeça inteira. Vou experimentar mais vezes e vou adquirir mais boa vontade pra dirigir até o Costa Azul, porque agora eu decidi que todo o meu dinheiro será convertido em progressivas, Glamour Pink e luzes. Isso mesmo, luzes. Apesar de ver 2.756 pessoas dizendo que a cor do meu cabelo é bonita, hoje concluí que ele parece nada mais que uma barra de kinder bueno - um chocolate marrom claro. Isto posto, vou trabalhar arduamente pra ficar com o visu igual ao da moça simpática abaixo.




Mas por enquanto, ele tá assim...




Um dia, gente. Um dia.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Me laaaaarguem.

Sexta-feira de tarde. Chuva de dar em doido, friozinho jóia. Dor de cabeça tolerável. Você vai pra aula dirigindo debaixo de um toró imensurável, daqueles de não enxergar 1 palmo adiante, pra assistir a UMA única aula e sem sequer fazerem chamada. Volta pra casa com raiva, sob o mesmo toró da ida, e quer dormir pra curar a dor de cabeça. Quando você, pessoa que tem dificuldade de dormir de dia, FINALMENTE fecha os olhos pra TENTAR ser feliz com Morpheu, o telefone da sua casa toca. Eu DETESTO telefone, ainda mais o da minha casa, ainda mais tocando, AINDA MAIS PRA MIM. Eu não dou o telefone de minha casa pra ninguém porque eu sou surtada e só atendo ligações se sei quem está me ligando, e como aqui em casa não tem identificador, prefiro nem atender. 99% do mundo me acha no celular e eu sempre fui feliz assim. Eis que surge Nice no quarto e diz que uma Marina quer falar comigo. Mando dizer que não estou, porque eu REALMENTE não suporto telefone e tambem porque não faço lhufas de idéia de quem seja MARINA... depois Nice volta, dizendo que não é Marina, mas sim Lorena. E eu fico na mesma, porque vejam vocês, no Lorena in my life. Beleza, Lorena is gone. Aí eu fecho os olhos de novo, TOCA A CAMPAINHA. Odeio campainha. Aliás, hoje eu odeio tudo. Começa um converseiro aqui, na porta do meu quarto, entre pessoas não identificadas - e enquanto isso, Jolie late histericamente DE DENTRO do meu quarto. Como eu tenho a felicidade de morar num apartamento duplex e a infelicidade do meu quarto ser no andar de baixo, ainda ouço conversas entre vizinhos e rádios ligados o dia todo. Ou seja, dormir is out of my plans.

Eu sei, isso é tão superficial diante de gente que tá perdendo suas casas em deslizamentos de terra nesse momento ou de quem tá tomando banho de lama em pontos de ônibus... beira até o ridículo reclamar disso. Eu tenho coração e sei que sou extremamente privilegiada e agraciada por papai do céu. Mas tô pirada, de mau humor e bah... me deixem ser infeliz. Depois eu encho a cara de Dramin e não gostam.

Mas tudo muda quando eu penso que dia 30 tem Danilinho Gentili (L)(L)(L)!!!

Bjo, NÃO ME LIGUEM.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Não consigo. Tento, mas não consigo.

A pessoa escreve, escreve, escreve... sempre via poucos comentários surgindo, mas ainda eram alguns. Um dia, os comentários começam a escassear. E a pessoa perde o entusiasmo. E a pessoa, num acesso de raiva e preguiça de escrever, deleta tudo. Perde, dentre várias coisas que já queria deletar, as melhores lembranças da vida dela (leia-se "posts feitos durante o intercâmbio") por achar que ninguém mais tava dando bola e que não valia mais a pena o dispêndio de tempo e etecetras. Eis que menos de 24h depois do ato impetuoso, pessoas começam a procurá-la perguntando as razões do feito, dizendo que adoravam e que liam com muita frequência. E não foram duas nem três, mas sim umas DEZ pessoas. Quer dizer... eu fico sofrendo porque ninguém comenta, achando que esporadicamente alguém lê, ameaçando deletar o blog 50x, e de repente me surgem dez leitores! Dos quais só uns 2 comentavam, mas enfim... geeente, se a pessoa ta ameaçando se matar, intervenham e encorajem-na a viver. Não deixem ela se matar, pra depois lamentar a perda e dizer que a amavam não. Isso é meio chato e irreversível. Ok, dramas à parte, vamos ao que interessa.

Título diz tudo. Eu me esforço pra não expor minha vida e meus pensamentos imbecis, mas não rola. Eu preciso expor pelo menos meus pensamentos imbecis, e esse blog volta àtiva (se escreve assim?) somente com pensamentos imbecis. Vou tentar não expor minha vida, meus dias e bla bla. O título? Well, I'm a Drama Queen. Falem "Drama Queen" repetidas vezes e rapidamente. Vai sair Dramin. Tá, admito, não pensei em nada melhor pra entitular e pra justificar a entitulação do blog. Acho que é na verdade porque eu recentemente descobri como um Dramin pode ajudar o ser humano e me realizei após essa descoberta, de modo a não viver mais sem ele. Então fiquem com essa até minha criatividade mandar sinais mediúnicos de existência. Só sei que sábado eu vou pro salão pintar minhas unhas de vermelho beijo pra uma festa supermegamaster de noite, daí tirarei uma foto com um envelope de Dramin entre minhas unhas e colocarei aí em cima. Ficará MUUUY sexy. Hahahahahaha!!

Só sei que voltei. Não sei se pra ficar, porque apesar de não ser impetuosa (não sou MESMO, não sei o que me deu pra deletar o blog num ímpeto movido pela raiva), o futuro do meu equilíbrio emocional a Deus pertence. Mas tá tudo bem, tá tudo bom. Tô vendo O Aprendiz com meu futurochefeseDeusquiser e chorei quando as meninas da equipe Maxxi ganharam a visita dos pais como parte da recompensa. Ok, eu sou uma babaca, mas e daí?

Tô aqui e tô feliz - já expondo 0,01% da minha vida, comprei hoje (numa sorte-cagada absuuuurda) a fila A do TCA pra ver meu futuromaridoseDeusquiser, Danilo Gentili, dia 30! Se meus sonhos fossem premonitórios, muita gente que eu amo estaria morta, eu estaria melhor amiga de uma menina que eu não curto muito e Danilo Gentili seria meu namorado. Então imaginem a minha felicidade!


That's all, folks!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

2009.2

Grandes mudanças vindo por aí. Grandes MEEESMO!

Wait and see.

=)

Bjs...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Falar.

Recebi por e-mail hoje, achei sensacional. Vou encaminhar pra meio mundo de gente, mas a quem não mando por e-mail, coloco por aqui - porque realmente merece!



Falar, por Martha Medeiros.

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura ooutro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme Mentiras sinceras com uma pontinha de decepção -os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco -mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração.
Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não?
E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil.
Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este ‘a nós’ inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos ‘eu te perdôo‘, ‘eu te compreendo‘, ‘eu te aceito como és’ e o nosso mais profundo ‘eu te amo’ - não o ‘eu te amo‘ dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o ‘eu te amo’que significa: ‘seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo’.
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Chuva.

Incessante, interminável, excessiva. Tipos, duas horas pra sair da faculdade e chegar em casa, ré em avenidas cheias porque o carro não passava na água, engasgos, congestionamento de quase 10km em uma só via. Mas fico feliz, cheguei bem e só perdi misteriosamente a calota dianteira do lado esquerdo do carro. Tem gente que perdeu muito mais que isso, né...

Anyway...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Here I am...

Tô com preguiça de escrever decente. Só pra dizer que tô viva e de volta. É, Porto Seguro e blá.

Bjs.